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‘Thriller’, 30 anos: Dez motivos para festejar o aniversário do disco de Michael Jackson

São apenas nove canções. Nove. Mas foi assim, em breves que 42 minutos, que Thriller se tornou um verdadeiro mito do pop. O álbum mais vendido de todos os tempos? Sim, ainda que muita gente duvide do número oficial de unidades comercializadas, 110 milhões de cópias (há quem diga que a soma chega a “apenas” […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 11h47 - Publicado em 30 nov 2012, 14h19
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São apenas nove canções. Nove. Mas foi assim, em breves que 42 minutos, que Thriller se tornou um verdadeiro mito do pop. O álbum mais vendido de todos os tempos? Sim, ainda que muita gente duvide do número oficial de unidades comercializadas, 110 milhões de cópias (há quem diga que a soma chega a “apenas” 65 milhões). O mais influente? Para o pop americano dos anos 90 e 2000, talvez sim. Fato é que, no dia 30 de novembro de 1982, Michael Jackson entregou ao mundo um fenômeno comercial sem precedentes.

No aniversário de 30 anos do disco, que venceu oito prêmios Grammy, listamos dez motivos para festejar a data e ouvir o álbum mais uma, duas, três, muitas vezes. Acompanhe:

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1. A primeira superprodução pop

Thriller fez pela música americana o que sucessos de bilheteria como Star Wars e Tubarão, ambos lançados nos anos 70, fizeram pelo cinema: inaugurou a era dos “blockbusters musicais”, programados para conquistar multidões. A influência comercial do álbum é, por isso, inegável. De Britney Spears a Madonna devem um pouco a Michael Jackson nesse aspecto.

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2. A produção elegante de Quincy Jones

Com um orçamento de 750 mil dólares, Quincy Jones deu à produção das músicas uma atmosfera finíssima de soul music e R&B que destaca o álbum em relação à maioria dos lançamentos pop dos anos 80. É uma aula de elegância aplicada a sucessos para rádios.

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3. Os videoclipes revolucionários

A MTV mudou depois de Thriller, o clipe de terror com direção de John Landis. O vídeo resume as ambições do álbum: com 14 minutos de duração, ia além de um simples cartão de visitas para a canção – era um evento de entretenimento. Para o público, ficou difícil não associar as imagens do clipe aos acordes da música. Idem para Billie Jean e Beat It, que foram lançados antes de Thriller na TV.

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4. Os hits inesquecíveis

Das nove canções do disco, sete delas chegaram ao top 10 da parada americana: The Girl is Mine (2º lugar), Billie Jean (1º lugar), Wanna Be Startin’ Something (5º), Human Nature (7º), P.Y.T. (10º) e Thriller (4º). Desde então, foram regravadas por outros artistas e criaram a base do pop radiofônico inspirado em gêneros da black music. Beyoncé e Rihanna, entre tantos, são algumas das muitas crias do disco.

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5. O excelente momento do compositor Michael

Depois do extraordinário Off the Wall (1979), o disco que marcou a maturidade de Michael, o cantor escreveu quatro das melhores canções de Thriller: Wanna Be Starting Something, The Girl is Mine, Beat It e Billie Jean. Ouvir o disco é comprovar que o talento do cantor sempre foi muito além de qualquer controvérsia provocada pela imagem pública de um dos astros mais polêmicos do século XX.

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6. As incríveis participações especiais

Quatro ídolos de Michael participaram do disco: o beatle Paul McCartney, em The Girl is Mine, o guitarrista Eddie Van Halen, em Beat it, o produtor Quincy Jones (que já havia trabalhado com ele em Off the Wall) e o ator Vincent Price, que faz a narração antológica de Thriller. As irmãs La Toya e Janet Jackson fazem backing vocals em P.Y.T.

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7. Uma banda fora de série

Tudo em Thriller é grandioso – até a ficha técnica que acompanha o disco. São, no total, 30 nomes listados. Entre eles, o percussionista Paulinho da Costa, o guitarrista Paul Jackson e o tecladista Rod Temperton, que escreve três faixas do disco (entre elas, Thriller).

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8. Hard rock no pop. Por que não?

Os riffs de guitarra de Eddie Van Halen em Beat It soaram como uma surpresa para quem acompanhava o Michael Jackson dançante dos anos 70. A possibilidade de combinar diferentes estilos dentro de uma estrutura pop também foi uma lição deixada pelo álbum. O próprio Michael repetiu a fórmula em Bad, seu disco mais rock ‘n’ roll.

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9. Além do disco, a dança

Críticos apontam que Thriller não teria feito tanto sucesso sem a performance arrebatadora de Michael nos palcos, clipes e programas de TV. As habilidades do cantor para a dança também mudaram o cenário pop: as boy bands dos anos 80, 90 e 2000 que o digam…

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10. E o fenômeno continua…

Uma prova da vitalidade do disco é que, após a morte de Michael Jackson, foram vendidos mais 100 mil cópias do CD. A edição especial Thriller 25, lançada em 2008, virou um grande sucesso e mostrou a influência do disco para uma geração de astros como Fergie, Will.i.am, Kanye West e Akon, que participaram de remixes. Foram onze semanas nas paradas norte-americana. No início de 2013, chega ao Brasil o musical Thriller Live Brasil. O mito, ao que parece, ainda faz barulho.

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(Tiago Faria)

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