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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015

São Paulo começa a remover antigo nome do Estádio do Morumbi

Time firmou parceria para renomear local para Morumbis

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 fev 2024, 14h03
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Imagem obtida com pessoas do mercado próximas ao negócio mostra como será, em linhas gerais, a nova fachada do Morumbi (Reprodução/Reprodução)
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O São Paulo Futebol Clube começou a remover o nome de seu estádio, o Cícero Pompeu de Toledo, para renomear o espaço como Morumbis, em acordo que renderá ao clube cerca de 75 milhões de reais em três anos.

Como mostrou reportagem de capa da Vejinha desta semana, são diversos os modelos vigentes na cidade, tanto na esfera pública como privada, para batizar os locais em troca de boas quantias de dinheiro. Leia a reportagem completa aqui.

No caso do Morumbis, a remoção se iniciou esta semana e deve dar lugar à nova marca até meados  de março. A pedido da reportagem, pessoas do mercado, próximas aos envolvidos no negócio, desenvolveram um croqui de como ficaria a nova fachada.

Eternizado no clube por ter viabilizado a construção do local a partir de 1960, Pompeu de Toledo, que tem um busto na parte interna do complexo, deverá receber uma nova homenagem, ainda sem detalhes, como contrapartida pelo “cartão vermelho” na fachada.

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Retirada dos nomes originais do estádio (Guilherme Queiroz/Veja SP)
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A exemplo do acordo Pacaembu-Mercado Livre, o negócio entre São Paulo e nova patrocinadora, a Mondeléz,  prevê ativações diversas da exposição da marca dentro e fora do estádio.

Além de renomear os setores norte, sul, leste e oeste com produtos da marca, como Diamante Negro (criado em homenagem a Leônidas da Silva, atacante tricolor entre 1942 e 1950), a Mondeléz terá a exclusividade no comércio de alimentos do local, entre muitas outras possibilidades, como disponibilização de camarotes.

Anexo ao estádio, o clube social também poderá receber nova identidade visual em alguns setores, como campos, quadras e ginásios.

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Outra semelhança entre os negócios dos dois estádios é em relação ao fato de o novo nome “pegar”.

“Nossa primeira preocupação sempre foi em relação à aderência da torcida, mas logo nós percebemos que ela comprou a ideia”, afirma o diretor-executivo de marketing do São Paulo, Eduardo Toni. A partir do que acredita ser uma quebra de paradigma, o clube, que também tenta negociar os nomes dos centros de treinamento profissional (Barra Funda) e amador (Cotia, na Grande São Paulo) — a exemplo do que faz o Corinthians com o CT Joaquim Grava –, prevê, em caso de não renovar com a Mondeléz no futuro, não encontrar resistências em caso de nova mudança de nome.

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