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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015

Homem que agrediu irmã de Cristiano Zanin pede absolvição sumária

Rogério Cardoso Jr. foi denunciado por lesão corporal e maus tratos a animais

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 dez 2023, 16h21 - Publicado em 13 dez 2023, 14h57
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Homem agride a advogada Caroline Zanin e seus cães (Reprodução/Reprodução)
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O aposentado Rogério Cardoso Júnior, 64, autor de chutes contra dois cachorros e a advogada Caroline Zanin, irmã do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, pediu à Justiça paulista que ele seja declarado inocente.

A alegação é que as acusações contra ele são baseadas no relato de Caroline e na confecção de um relatório “parcial”. “O laudo fora realizado de forma parcial sem a resposta dos quesitos elencados pela douta autoridade policial, sem ao menos o conhecimento de todo o prontuário médico pelo ilustre perito”, afirma o advogado Cesar Henrique Urbina Bianco. 

“Apenas a declaração da suposta vítima de um crime não é suficiente para deflagrar a ação penal contra o acusado de cometê-lo. A acusação tem de apontar sérios indícios para que a ação penal seja deflagrada”, conclui. 

Diante da alegação de fragilidade de provas, Bianco pede, juntamente com a absolvição sumária, para que as polícias Civil e Militar, além da prefeitura de São Paulo, sejam oficiadas e enviem novas imagens das câmeras de segurança da Rua Desembargador do Valle, em Perdizes (Zona Oeste), local dos fatos.

“Vou chutar você e seus cachorros”

Por volta das 18h do dia 16 de outubro, Caroline passeava com os animais em frente ao seu prédio quando foi surpreendida pelo agressor. Um laudo mostrou que a vítima apresentou escoriações leves na perna e que um dos bichos teve sangramento na pata.

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No boletim de ocorrência, a vítima declarou que Rogério se aproximou e disse que iria “chutar você e seus cachorros”. Na sequência, ele passou a desferir diversos chutes, somente cessando quando um homem, segurança de prédio, aproximou-se dele, demonstrando que o delito envolveu menosprezo à ofendida, em razão de sua condição de mulher.

Em depoimento, Júnior disse que um dos cães mordeu sua perna e puxou sua bermuda, quase o despindo.

Para o MP, no entanto, a alegação não procede. “As agressões praticadas por Rogério em detrimento dos dois cachorros da raça Wesh Corgi demonstram de modo cristalino que causou e que efetivamente tinha o dolo de causar sofrimento aos dois animais”, afirmou o promotor de Justiça Severino Antonio Tavares Moreira Barbosa, autor da denúncia.

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