Deputados estaduais aprovam privatização da Sabesp
Votação aconteceu nesta quarta-feira (6) e teve placar de 62 contra 1
Após 3 horas de sessão, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (6) a privatização da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, a Sabesp.
A contagem final dos votos foi de 62 votos a favor, ante 1 contrário (devido ao boicote da oposição à votação). Agora, o texto segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A sessão no começo desta noite foi marcada por tumulto e confusão. A PM usou spray de pimenta e cassetetes para reprimir manifestantes contrários que acompanhavam a votação.
A votação chegou a ser suspensa e as galerias, esvaziadas, após ordem da presidência da assembleia. Quando retomada, as galerias foram reabertas e os parlamentares contrários se retiraram.
Prioridade da gestão estadual, a medida determina a diminuição da participação do governo na empresa, atualmente em 50,3%. O novo percentual ainda não foi definido e Tarcísio prevê um controle entre 15% e 30%.
Os principais argumentos do governo para negociar a Sabesp são que o valor da conta de água deverá reduzir para toda a população, principalmente para a mais vulnerável, além de aumento do alcance do serviço, antecipando a universalização do sistema em quatro anos (de 2033 para 2029). A escolha de empresas para executar obras da Sabesp também seria mais rápida, sem a necessidade de licitação, e a opção poderia sr pela melhor tecnologia em cada caso, não apenas pelo preço mais baixo.
O projeto também prevê um adicional de 10 bilhões de reais no plano de investimento até 2023, atualmente na casa dos 56 bilhões de reais.
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