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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015

Atualmente no semiaberto, ex-jogador Piá vai novamente a julgamento

Atleta do Santos e do Corinthians nos anos 90 e 2000 foi preso diversas vezes por furto a caixas eletrônicos

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 nov 2021, 09h37 - Publicado em 17 nov 2021, 09h34
Imagem mostra ex-jogador Piá, de máscaras e camiseta clara, algemado e cabisbaixo
Piá, ao ser preso em 2020: condenação e novo julgamento (Guarda Municipal de Cordeirópolis/Divulgação)
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O ex-meia atacante Reinaldo Revelino Jandoso, o Piá, que teve passagens por Corinthians, Ponte Preta e Santos, entre tantos outros times nos anos 90 e 2000, foi denunciado em setembro pelo Ministério Público de Valinhos, no interior, por furto qualificado, cuja pena, em caso de condenação, varia de dois a oito anos de cadeia.

Em 8 de maio do ano passado, Piá e um comparsa, chamado Humberto de Oliveira Leite, foram presos em flagrante após subtraírem dois envelopes de depósitos feitos em uma agência do Santander.

Eles foram soltos dias depois e passaram a responder a esse processo em liberdade.

A técnica empregada pela dupla foi a de “pescar” os papéis dentro dos equipamentos. “Foram até a agência bancária do Banco Santander, localizada na Avenida dos Esportes, 520, e, utilizando-se de um instrumento assemelhado a uma régua, tentaram “pescar”envelopes de depósitos, que se encontravam acomodados nos caixas eletrônicos de autoatendimento”, afirma o promotor, na denúncia, que foi aceita pelo juiz. O julgamento ainda não foi marcado.

Duas semanas mais tarde, os dois foram novamente presos, dessa vez em uma agência do Banco do Brasil, em Cordeirópolis, pela prática do mesmo crime. Nesse caso a Justiça foi mais célere e condenou a dupla a dois anos de prisão, em regime fechado.

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Em agosto deste ano, o desembargador José Henrique Oliveira Gomes determinou que Piá e Humberto seguissem para o sistema semiaberto, no qual podem sair de dia, mas devem retornar à noite.

No acórdão, o magistrado cita uma declaração de Piá, que teria ficado com medo de ser preso. “Em Juízo, o acusado Reginaldo reiterou sua versão extrajudicial, dizendo que ficou no carro e Humberto foi ao banco e voltou, dizendo que iria fazer alguma coisa e desistiu, pois ficou com medo…. De acordo com as investigações da polícia, ambos estão calejados na prática popularmente conhecida como “pesca” e, em razão disso, já foram presos algumas vezes. Logo,medo é uma sensação que não parece fazer parte do cotidiano deles. Ao reverso, são indivíduos que não demonstram qualquer temor quanto à aplicação da lei penal”.

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