Os perigos do jejum prolongado
É comum recebermos no consultório pacientes que relatam pular refeições em busca de uma rápida redução de peso. Quando ficamos sem nos alimentar por um grande período de tempo, acontece sim uma diminuição no peso. No entanto, essa quantidade perdida consiste em massa magra (músculos e água). Ou seja, esse definitivamente não é o caminho! Quando […]
É comum recebermos no consultório pacientes que relatam pular refeições em busca de uma rápida redução de peso. Quando ficamos sem nos alimentar por um grande período de tempo, acontece sim uma diminuição no peso. No entanto, essa quantidade perdida consiste em massa magra (músculos e água). Ou seja, esse definitivamente não é o caminho! Quando ficamos muito tempo sem comer, aumenta a concentração de corpos cetônicos no nosso organismo, que causam acidose sanguínea – que pode levar a desmaios e até mesmo ao coma quando em situações mais extremas.
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Os alimentos são nosso combustível. Precisamos consumi-los para manter nosso corpo funcionando normalmente. Quando ficamos muito tempo em jejum, há uma alteração geral no organismo e isso inclui alterações hormonais importantes. Hoje os estudos deixam claro que para uma perda de peso saudável é recomendado, sim, comer a cada três horas. Ou seja, em média, cinco a seis refeições diárias, com qualidade e bem fracionadas.
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Pular refeições causa efeito rebote de fome sobre nosso metabolismo, o reduzindo e levando nosso organismo a trabalhar no modo econômico, o que implica em guardar calorias ao invés de queimar! Pior ainda é o efeito do exercício feito em jejum, quando ocorre intensa perda de massa magra. Por isso, procure se alimentar a cada três horas e faça um lanchinho pelo menos trinta minutos antes de praticar qualquer atividade física!