Era difícil não notar Heinz Homero Schmitz quando se visitava a Terra Nova Cachaçaria, no Tremembé. No estilo bonachão, o anfitrião corpulento, de cabelos e barba longos e brancos — à la Papai Noel —, estava sempre de olho no bar que tocava com a esposa, Lola.
Infelizmente, Heinz morreu, em 15 de janeiro, vítima da Covid-19, aos 72 anos, e o estabelecimento, aberto em 1995, faleceu poucos dias depois — as restrições do governo à época, por causa da pandemia, pesaram na decisão da família.
A coleção de cachaças de Heinz, que conta com mais 320 rótulos e um total de 452 garrafas, todas lacradas, sobretudo das regiões Sudeste e Nordeste, está à venda. “Gostaríamos de vender o lote todo, de preferência”, diz Walter Schmitz, um de seus filhos. O valor é de R$ 20 000,00 e o contato pode ser feito por WhatsApp (tel. 97445-2161).
Na memória, ficam as boas infusões feitas por Lola e as pinguinhas que eram servidas naquela sobreloja de jeitão rústico, pertinho da Serra da Cantareira.
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