O trio por trás da Japas Cervejaria faz questão de adotar o termo que muita gente usa para se referir, às vezes de forma preconceituosa, a todo descendente de asiático. “Ressignificamos esse nome — porque estamos no lugar de fala — como um termo que temos orgulho de utilizar”, garante Yumi Shimada, que assim como as sócias é mestiça e sansei (neta de japoneses).
Responsável pelos caprichados desenhos das latas das bebidas da marca, Yumi divide a afinação do negócio com as cervejeiras Maíra Kimura, uma das fundadoras da carioca 2Cabeças, e Fernanda Ueno, que trabalhou por dez anos na Colorado.
“Estamos bem acostumadas com encontros on-line”, diz Yumi, a única moradora da capital — o trio (que no início era um quinteto) se aproximou durante festivais cervejeiros que rolavam na cidade. A elaboração das Japas é feita na Dádiva, em Várzea Paulista (SP), com distribuição no país todo, além de uma produção nos Estados Unidos.
São cervejas com um dedinho nipo-brasileiro, como a Matsurika, bohemian pilsner com jasmim, e a Oishii, witbier com gengibre. Na Americanas, a latinha de 310 mililitros de Matsurika e Oishii custa R$ 21,90 cada uma. O próximo lançamento, em abril, deve ser uma IPA. “Não terá nenhum ingrediente adicional, até porque não temos nada básico”, explica Yumi.
A marca também elabora uma linha de coquetéis enlatados, os highballs — ou hiborus, em japonês. Trata-se de misturas de uísque com água gaseificada, de pala- dar seco e prontinhas para beber com gelo. recém-lançada, a versão com ex- trato de tangerina dekopon deixa um gostinho cítrico na boca. Pode ser encontrada no delivery do Sozai Japanese Deli (WhatsApp. 96572-3963) por R$ 18,50.
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