A noite sem tanto burburinho do Bom Retiro ganhou um ponto de agito. E não é um discreto bar-karaokê coreano, uma das poucas categorias de estabelecimentos que funcionam ali após o horário comercial.
Estamos falando do Carmem, um bar moderno e sem sigilo que desde novembro funciona no imóvel que foi de um antigo restaurante coreano — e já está ganhando um salão no imóvel vizinho.
É tocado pelo ex-varejista de moda Helder Lopes, na sociedade com o fotógrafo Rafael Paixão, e tem atraído o público da moda e LGBTQIAP+ ao salão de paredes brutas com uma faixa de inox e LED, complementado com concorridas mesas na calçada e embalado por brasilidades e R&B.
A vibe ali é chegar e tomar um drinque, como o ilha das rosas (cachaça, Cynar, limão-siciliano, xarope de açúcar e água com gás; R$ 28,00) ou, mais potente, o old fashioned (R$ 30,00), feitos decentemente, ainda que vez ou outra se mostrem um tiquinho mais diluídos.
Para acompanhar, há petiscos criados pelo gerente Pedro Albbez. Vá de pastel compridinho de queijo meia cura com kimchi, a conserva ardida de acelga coreana (R$ 30,00 o trio), e de vinagrete de frutos do mar miudinhos (lula, polvo e marisco; R$ 40,00), caprichado no limão-siciliano.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Carmem
Rua Silva Pinto, 429, Bom Retiro
Das 17h até 0h (sexta e sábado até 1h; domingo das 15h até 21h; fecha segunda e terça)
Instagram @bar.carmem
Aberto em 2022.
Veja o cardápio:
Publicado em VEJA São Paulo de 1º de março de 2023, edição nº 2830.
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