O nome em francês do bar é todo pomposo: Belle Époque. e o cenário — cortinas e paredes avermelhadas, tapetes, arandelas e abajures — parece querer reforçar a imagem empolada de um período próspero da história. Mas, no fundo, trata-se de um destino para ir beber coquetéis sem grandes luxos ou formalidades. O bartender Christopher Carijó (ex-Negroni) acolhe com simpatia e sem salamaleques o público, que se senta às mesas ou ao balcão, onde as pernas são protegidas por um almofadado de capitonê.
Entusiasta do café e da caninha, o profissional sugere o rabo de galo carijó (R$ 28,00), criação que o acompanhou em diferentes endereços pelos quais passou. É uma mistura de cachaça com infusão de café e casca de laranja, vermute tinto e Cynar. Outra invenção, mais intensa no paladar, é o k.margo (R$ 33,00), de destilado de maçã calvados, Cynar e licor Chartreuse amarelo, em taça antiguinha.
Os fãs de clássicos têm à disposição boas opções, como o aviation (gim, licores marasquino e de violeta, limão e cereja amarena; R$ 32,00). Uma das versões de bruschetta é a de pera, feita sobre pão italiano com fatias da fruta, queijo brie, melaço de cana e redução de vinagre balsâmico (R$ 25,00 a porção), em composição adocicada.
Belle Époque
Rua Mourato Coelho, 575, Pinheiros, tel. 3031- 0415 (50 lugares).
Das 17h às 23h; fecha segunda.
Delivery: próprio e Rappi.
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Avaliação: BOM (três estrelas).
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