Não é tão fácil encontrar o Baixo MiCi. Aberto em junho, o bar, que deriva do restaurante MiCi e que ocasionalmente funciona como área de espera, se esconde abaixo do nível da rua. Só desperta a atenção dos pedestres por causa do enorme grafite que retrata um busto feminino.
Por uma estreita escada, chega-se ao pequeno porão, onde apenas quinze pessoas são atendidas por vez, em pequenas mesas que favorecem os casais e pequenos grupos.
Releitura da margarita, com menos acidez, o beta (R$ 32,00) leva tequila, Cointreau, limão-siciliano e suco de beterraba com abacaxi no copo de borda incrustada de sal.
Outro destaque líquido é a maria mole (R$ 32,00), versão mais chique do tradicional drinque de boteco, com conhaque e vermute branco de marcas mais nobres.
Aos petiscos. A boa dupla de mini-hambúrguer com queijo da Serra da Canastra, maionese de leite ao coentro e folhas como amaranto ou trevo no pão é acompanhada de ketchup com cogumelo e mostarda ao mel, laranja e tomilho. Custa R$ 18,00.
Os quadrados do mesmo queijo do sanduba, fritos e empanados, são a base do canapé de pastrami de javali e geleia de vinho tinto quase líquida, cujo contraste adocicado é pouco perceptível (R$ 32,00, seis unidades). Às quintas, há jazz ao vivo (R$ 12,00 o couvert).
AVALIAÇÃO: BOM (três estrelas)
Confira o cardápio:
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