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Comédia “Sylvia” apresenta com delicadeza a relação de cachorros e donos

O mercado dos animais de estimação deu um salto considerável, e a peça volta à cena, dirigida por Gustavo Wabner, com um significado menos absurdo

Por Dirceu Alves Jr.
12 set 2019, 12h51
Sylvia
Sylvia (Caio Gallucci/Divulgação)
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Escrita pelo americano A.R. Gurney, a comédia Sylvia teve montagem brasileira em 2002, dirigida por Aderbal Freire-­Filho e protagonizada por Louise Cardoso. O mercado dos animais de estimação deu um salto considerável na última década e meia e, em nova encenação, a peça volta com um significado menos absurdo e mais delicado sobre a relação dos pets com seus donos.

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Durante um passeio pelo parque, o engenheiro Greg (papel de Cassio Scapin) encontra uma cachorra (interpretada por Simone Zucato) e a leva para a casa. O sujeito, encantado pelo animal, cria uma relação de proximidade tão grande com ele a ponto de causar constrangimentos a sua mulher (a atriz Françoise Forton).

Dirigido por Gustavo Wabner, o espetáculo ganha uma representação sofisticada para falar de relacionamentos e não faz distinções entre humanos e bichos. Descartado esse julgamento, diverte e até comove os adoradores de animais e não incomoda os indiferentes.

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Scapin e Françoise conquistam a plateia ao humanizar os personagens e Simone escapa ilesa da caricatura. Um bem-vindo escracho é oferecido em pequenas doses pelo ator Rodrigo Fagundes, que se divide em três tipos (80min). 12 anos. Estreou em 12/7/2019.

+ Teatro Faap. Rua Alagoas, 903, Higienópolis. Sexta e sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 70,00 a R$ 90,00. Até o dia 29.

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