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Confira cinco espetáculos-solo que abrem o ano na cidade

Vida de Dercy Gonçalves, homenagem aos Beatles e à pensadora Helena Blavatsky são os temas de algumas das peças em cartaz

Por Júlia Rodrigues
Atualizado em 16 jan 2023, 11h51 - Publicado em 13 jan 2023, 06h00
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  • 1. Gênia incompreendida 

    Dercy Gonçalves (1907-2008) ganha uma peça em sua homenagem. o monólogo Nasci para Ser Dercy, escrito e dirigido por Kiko Rieser, estreia nesta sexta (13), no Teatro Itália Bandeirantes, e busca se aprofundar na figura irreverente da atriz que se consagrou na comédia, retratada quase sempre “como apenas uma velha louca que falava palavrão”, nas palavras do realizador. No palco, Grace Gianoukas vive Vera, uma atriz que faz um teste para o papel da estrela em um filme. Conduzida pela voz em off de Miguel Falabella, que interpreta o diretor do longa, ela se revolta com o roteiro, repleto de estereótipos, e decide mostrar quem foi de fato a estrela. Rec. 14 anos. (80min).

    Teatro Itália Bandeirantes. Avenida Ipiranga, 344, Centro, ☎ 3131-4262. ♿ Sex. e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 50,00 (até 5/2) e R$ 80,00. Até 26/2. teatroitaliaoficial.com.br.

    2. Ode musical

    Let It Be — Uma História de Amor ao Som dos Beatles traz Zé Alexanddre, vencedor da primeira temporada do reality show The Voice+ (Globo), em um solo musical dirigido pelo também cantor e compositor carioca Oswaldo Montenegro. Regido pela voz em off do amigo, Alexanddre canta sucessos dos Beatles como Hey Jude e Let It Be enquanto passam no telão cenas de filmes clássicos do cinema, como O Garoto (1921), de Charlie Chaplin. No enredo, Alexanddre (que vive o papel dele mesmo) passa por um teste aplicado pelo diretor para poder fazer parte de um musical. Rec. 10 anos. (80min).

    Cantor Zé Alexanddre, um homem idoso branco de barba grisalha, canta sozinho no palco. Usa uma jaqueta marrom com capuz e óculos de sol
    Cantor Zé Alexanddre: parceria com Oswaldo Montenegro (Richard Dantas/Divulgação)

    Teatro das Artes. Shopping Eldorado, ☎ 3034-0075. ♿ Sex. e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 80,00 e R$ 100,00. Até 26/2. teatrodasartessp.com.br.

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    3. Mística filosofia

    A vida da escritora russa (1831-1891) famosa por fundar a teosofia, conjunto de doutrinas filosóficas, místicas e ocultistas sobre a existência, chega à capital a partir do monólogo Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio, que estreia nesta sexta (13) no Teatro B32. A peça foi exibida virtualmente em 2020 e, desde então, foi vista por mais de 18 000 espectadores. No palco, um tapete, uma mesa e uma vela acesa representam o quarto da ocultista em seu apartamento em Londres, no fim do século XIX. Beth Zalcman vive Blavatsky em seu último dia de vida, enquanto relembra suas teorias e passagens pelos quatro cantos do mundo, inclusive pela Índia, onde morou, e sua grande influência no pensamento da época. Trata-se do primeiro texto dramatúrgico da filósofa Lucia Helena Galvão, conhecida por suas palestras o-nline. A direção é de Luiz Antônio Rocha, que participa, junto à equipe de criação do espetáculo, de bate-papos ao final de cada sessão — Lucia Helena estará presente na estreia. Rec. 14 anos. (60min).

    A atriz Beth Zalcman no palco. Ela é uma senhora de cabelos grisalhos presos para trás. Usa um lenço vermelho e uma roupa de frio do século XIX. Segura uma vela acesa nas mãos
    Beth Zalcman: vida e obra de Helena Blavatsky (Daniel Castro/Divulgação)

    Teatro B32. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3732, Itaim Bibi, ☎ 3058- 9100. ♿ Sex. e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 80,00 e R$ 120,00. Até 5/2 (não haverá sessão em 20/1 e 3/2). teatrob32.com.br. @helenablavatskyavozdosilencio.

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    4. Relatos da imigração

    A viagem do paulistano Eduardo Mossri a Roraima para conhecer de perto a vida dos imigrantes no estado, a maioria deles venezuelanos, é transposta para o teatro no monólogo Boa Noite Boa Vista, que estreia na terça (17). Em um palco vazio, no Sesc Pompeia, o ator abre seu “diário de bordo” à plateia e utiliza-se da relação direta com o público para contar, de modo sensível e em forma de denúncia, a situação difícil dessas pessoas. O espetáculo encerra uma trilogia de solos sobre imigração, interculturalidade e a valorização dos direitos humanos. A direção é de Antonio Januzelli. Rec. 12 anos. (60min).

    O ator Eduardo Mossri, um homem branco, jovem, de cabelos e barba pretos. Usa uma camisa branca aberta no peito e gesticula olhando para a câmera
    Eduardo Mossri: no Sesc Pompeia (Soraia Costa/Divulgação)

    Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93, Água Branca, ☎ 3871-7700. ♿ Ter. a sex., 20h30 (em 25/1, 17h30). R$ 30,00. Até 17/2. sescsp.org.br.

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    E tem mais…

    Na próxima quinta (19), estreia no Teatro Faap o monólogo Ficções, estrelado por Vera Holtz e baseado no best-seller Sapiens — Uma Breve História da Humanidade. Com essa peça, a atriz volta a se apresentar nos palcos paulistanos depois de mais de dez anos. Saiba mais nesta matéria.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 18 de janeiro de 2023, edição nº 2824

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