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Peça inspirada em obra de Edgar Allan Poe fala dos entraves do machismo

A montagem gravada Sofisma está em temporada on-line e gratuita até dia 15 de agosto

Por Maria Alice Prado
30 jul 2021, 06h00
Mulher com roupas e maquiagem escura e sombria olha uma gaiola de passarinho
Biah Ramos: protagonista e dramaturga da peça (Divulgação/Divulgação)
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Em temporada on-line pelo Teatro Sérgio Cardoso Digital, o espetáculo Sofisma se adequa à mistura de cinema e teatro dos tempos pandêmicos. A trama de Biah Ramos, também protagonista da montagem como Solfie, recebeu borrifadas de inspiração do universo sombrio de Edgar Allan Poe — Sofisma é baseado nos contos O Corvo e Demônio da Perversidade, do autor americano, que, em suma, falam da morte de uma amada e dos truques do inconsciente, respectivamente.

Na peça gravada, enquanto Solfie está em uma viagem em busca do seu verdadeiro eu, ela invariavelmente se dá conta das amarras que a sociedade machista impõe às mulheres. Essas barreiras se materializam na figura de Tony (Luciano Gatti), que simboliza o ponto de vista masculino, além de assombrar e questionar a racionalidade feminina. Com cenografia e figurinos fantasmagóricos, a dupla questiona temas imponderáveis, como o amor, o sentido da vida e a existência de Deus. Direção de Elder Fraga. (32min). 16 anos.

Em uma cena escura, uma mulher se apoia no ombro de um homem com maquiagem pesada que está segurando um candelabro com velas acesas
Biah Ramos e Luciano Gatti: cineteatro de suspense e fantasia (Divulgação/Divulgação)

Sympla (sympla. com.br). Seg., qui. e dom., 21h. Grátis. Até 15 de agosto.

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

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Publicado em VEJA São Paulo de 04 de agosto de 2021, edição nº 2749

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