Escritora e roteirista de sucesso, Fernanda Young volta e meia revive seus tempos de atriz. Em 1991, antes da fama, ela fez um pequeno papel na novela O Dono do Mundo. Já bastante conhecida, acertou em cheio no teatro com o hilário monólogo A Ideia, dirigido por Alexandre Reinecke em 2008, e, de novo, na televisão, mandou bem no seriado Surtadas na Yoga, de sua autoria, que, aliás, deve também chegar aos palcos.
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O desafio da vez de Fernanda Young é o espetáculo Ainda Nada de Novo, com estreia prometida para 12 de setembro no Centro Cultural São Paulo, que desperta curiosidade não só pela temática, mas principalmente pela ficha técnica. Fernanda se junta a um time dos mais interessantes formado pelo diretor José Roberto Jardim, o dramaturgo Carlos Canhameiro, da companhia Les Commediens Tropicales, e a atriz Fernanda Nobre, que, com Ainda Nada de Novo, protagoniza o terceiro espetáculo nesta temporada. Os outros foram Soror, dirigido por Caco Ciocler, e A Desumanização, também comandado por Jardim.
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Em Ainda Nada de Novo, as Fernandas interpretam duas artistas homossexuais em atrito durante o processo de criação de uma obra. As tensões surgidas a partir do encontro de uma diretora (papel de Young) e de uma atriz (representada por Nobre) jogam no mesmo caldeirão questões íntimas, profissionais e emocionais. O desafio das personagens é transformar o conflito em arte. A temporada será de quintas a sábados, às 21h, e domingos, às 20h, no Espaço Cênico Ademar Guerra, do Centro Cultural São Paulo, com ingressos a R$ 20,00, até 20 de outubro.