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Clarice Niskier e a eterna renovação de “A Alma Imoral”

O monólogo adaptado do livro de Nilton Bonder está em cartaz desde julho de 2006

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 22 fev 2017, 10h21 - Publicado em 22 fev 2017, 09h51
Clarice Niskier no monólogo "A Alma Imoral", adaptação do livro do rabino Nilton Bonder, dirigido por Amir Haddad. (/)
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Baseado no livro do rabino Nilton Bonder, o monólogo A Alma Imoral estreou em julho de 2006 no Rio de Janeiro em uma sala onde mal cabiam cinquenta pessoas. O interesse imediato e crescente surpreendeu a própria atriz e adaptadora Clarice Niskier, que chegou ao Teatro Eva Herz, até então virgem em temporadas teatrais em março de 2008. Desde lá, Clarice praticamente não saiu mais do cartaz em São Paulo. Fez apenas pequenas interrupções para a troca de casas de espetáculos ou rápidas viagens.

+ Histórias de uma década de “A Alma Imoral”.

O sucesso pode ser justificado pela identificação imediata do público com as palavras. Em um roteiro quase informal, a intérprete fala a respeito da sua primeira e arrebatadora impressão ao ler a obra de Bonder e divide questionamentos com a plateia. Inspirada em conceitos bíblicos e filosóficos, ela reflete sobre o certo e o errado, o moral e o imoral ou a necessidade de trair para romper limites e estabelece uma conversa franca e provocativa.

Clarice aparece nua em boa parte da montagem e transforma um tecido preto em figurinos. Guiada pela sutil supervisão do diretor Amir Haddad, seduz cada espectador como se fosse o único.

+ Teatro Eva Herz – Livraria Cultura. Avenida Paulista, 2013. Sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 70,00. Até 28 de maio.

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