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Roberto Minczuk indica óperas para quem quer conhecer

O maestro da OSM comenta quatro óperas para quem quer começar a entender do assunto

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Atualizado em 3 abr 2020, 07h00 - Publicado em 3 abr 2020, 07h00
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  • La Traviata (abaixo), de Verdi
    “A obra foi inspirada no livro e na peça de teatro A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, à qual Verdi foi assistir. Além da beleza, tem a cenografia impactante, o balé e os cantores. E tudo acontece simultaneamente. É um marco na ópera italiana.”

    La Traviata
    La Traviata: ópera mais famosa (Stig/Veja SP)

    A Flauta Mágica, de Mozart
    “Ele fez essa ópera para o teatro popular, e não para a aristocracia. A história, muito engraçada, serve para todos os públicos, algo muito difícil de fazer. Outro fator diferente foi ele ter escrito a peça em alemão, em vez do italiano, língua tradicional da ópera na época. Duas árias são marcantes: Rainha da Noite e o diálogo de Papageno e Papagena.”

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    Carmen, de Bizet
    “Há uma novidade aqui: a mulher é a protagonista, e ela é fascinante. Independente e à frente do seu tempo. Ele também empregou elementos fora do comum, como o coro de crianças. Inseriu a cultura espanhola na dança, nas castanholas e no visual, e ainda explorou a voz da meio-soprano no papel principal, e não de uma soprano, como é bem mais comum fazer.”

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    O Barbeiro de Sevilha, de Rossini
    “Ele tinha um dom para a comédia, com personagens incríveis. Rossini faz travalínguas na música que são desafiadores para o artista, que tem de cantar sem sair do tom.”

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