Considerada uma das principais gravadoras de jazz, a Edition of Contemporary Music, mais conhecida como ECM, disponibilizou todo o seu catálogo nas plataformas de streaming (Apple Music, Amazon, Spotify, Deezer, Tidal e Qobuz). Fundada em 1969 por Manfred Eicher, em Munique, na Alemanha, a empresa ficou conhecida por apresentar trabalhos de qualidade, que muitas vezes fugiam do apelo comercial. “A ECM não seguia as políticas de discos palatáveis”, diz Zuza Homem de Melo, pesquisador e jornalista musical. “Traziam à tona trabalhos que não teria espaço em uma gravadora de jazz ou de rock, mesmo se soassem estranhos ou difíceis”, completa. Com isso, entrou em um nicho pouco explorado o que garantia uma espécie de “selo de qualidade”. “O artista tem orgulho ao falar que sua obra foi lançado por eles e quem compra reconhece a qualidade”, diz. Quer conhecer um pouco do trabalho? Homem de Melo listou alguns dos álbuns essenciais para começar a mergulhar neste som. Confira:
Nice Guys (1979), Art Ensemble of Chicago,
Trios (2013), de Carla Bley, Andy Sheppard and Steve Swallow,
Return do Forever (1972), de Chick Corea, com Joe Farrell, Stanley Clarke, Airto Moreira e Flora Purim.
Conference of the Birds (1973), de David Holland Quartet,
Dança das Cabeças (1977), de Egberto Gismonti, com Naná Vasconelos
Magico (1979), de Egberto Gismonti, com Jan Garbareck e Charlie Haden
Jan Garbarek Group (1979), de Jan Garbarek, com Bill Connors, John Taylor, Eberhard Wber, Jon Christensen.
M (1981), John Abercrombie Quartet,
Upon Reflection (1979), de John Surman,
The Köln Concert (1975), de Keith Jarrett,
My Song (1977), de Keith Jarrett, com Jan Garbark, Palle Danielsoon, John Christensen
Dolmen Music (1981), de Meredith Monk,
Offramp (1982), de Pat Metheny, com Naná Vasconcelos
Open, to Love (1973), sde Paul Bley
Solstic (1975), de Ralph Towner com Jan Garberk, Eberhad Weber e Jon Crhistensen
Music for 18 Musicians (1978), de Steve Reich.