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Randômicas

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“Há intenção de abafar o caso”, diz diretora do Municipal na exoneração

Em documento entregue à Secretária de Cultura, ela se diz contra a paralisação da denúncia contra o Instituto Odeon

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Atualizado em 2 fev 2019, 23h43 - Publicado em 2 fev 2019, 15h10
Patrícia de Oliveira pediu demissão e não é mais diretora da Fundação Theatro Municipal (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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A diretora da Fundação Theatro Municipal, Patrícia de Oliveira, encaminhou nessa sexta-feira (1º) o pedido de exoneração no cargo. Ela era a responsável por fiscalizar a gestão do Instituto Odeon dentro do Teatro Municipal.

A partir dos apontamentos dela e de sua equipe, no fim do ano passado, o então secretário da cultura André Sturm pediu a rescisão do termo de colaboração entre o município e a Odeon.

Ele deixou o cargo em janeiro, quando passou a ser investigado por improbidade administrativa por romper este contrato.

Assim que assumiu o posto na Secretaria de Cultura, Alê Youssef suspendeu temporariamente a investigação dentro do teatro para avaliar o caso e evitar a paralisação da programação do espaço.

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Na carta, Patrícia questiona esta ação. “Houve a suspensão temporária dos efeitos da denúncia ao Termo de Colaboração. A justificativa oficial foi a necessidade de aguardar a retomada do chamamento público para a contratação de uma nova Organização da Sociedade Civil. Já a razão não oficial, é o desgaste da sua imagem pessoal logo no início da sua gestão.”

Ela ainda diz que o monitoramento feito pela Fundação detectou atividade irregular da Odeon que pode retornar aos cofres público valores entre 500 000 a 900 000 reais. “Não sabemos a estimativa exata porque reiteradamente o Instituto Odeon esconde os números e não entrega as informações solicitadas.”

No ofício, Patrícia diz que a nova gestão tem evitado contato com a Fundação e relata o pedido de que as solicitações e esclarecimentos deveriam ser feitas via telefone, evitando deixar registrado por e-mail.

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“Protocolei um ofício endereçado ao Instituto Odeon apontando fatos de extrema gravidade envolvendo benefícios e privilégios antieconômicos e irregulares.

No dia seguinte, pela manhã, o Secretário Adjunto Aldo Luiz Valentim me comunicou que qualquer solicitação, esclarecimento ou ajustes envolvendo a FTM e a Odeon deveriam ser tratados com ele, antecipadamente e por telefone. Pediu ainda para evitar o envio de e-mail e qualquer documento”, afirma.

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