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Randômicas

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4 pontos altos do Lollapalooza (e 3 coisas que não deram tão certo assim…)

[Colaborou Ana Luiza Cardoso] Mais uma edição chegou ao fim. O festival, que se tornou o principal evento musical de São Paulo, com atrações internacionais, contou com Florence + The Machine e Planet Hemp encerrando o fim de semana corrido. Confira os pontos altos do domingo: + Expectativa X Realidade do Lollapalooza 1. É a […]

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2017, 12h52 - Publicado em 14 mar 2016, 20h15
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  • [Título da Pauta]

    São Paulo, SP. 12/03/2016. Lollapalooza 2016. Imagens gerais noturna Lollapalooza 2016. (Foto: Edson Lopes Jr./Veja.com)

    [Colaborou Ana Luiza Cardoso]

    Mais uma edição chegou ao fim. O festival, que se tornou o principal evento musical de São Paulo, com atrações internacionais, contou com Florence + The Machine e Planet Hemp encerrando o fim de semana corrido. Confira os pontos altos do domingo:

    + Expectativa X Realidade do Lollapalooza

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    1. É a vez dos brasileiros

    Num festival estrangeiro e com line-up baseado em artistas de fora, o dia de domingo foi uma grata surpresa.

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    A primeira delas foi a rapper curitibana, Karol Conká, que subiu ao palco às 13h30 e levantou coro ao cantar Tombei e Boa Noite, mesmo em um horário cruel. Com a bandeira feminista levantada, ela convocou MC Carol como convidada para fechar ao seu lado.

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    Na mesma toada, Emicida impressionou com os 40 segundos do intenso diálogo entre Wagner Moura e Lázaro Ramos, de Ó, Pai, Ó, transmitidos no telão. Bang ! e Hoje Cedo fizeram o público participar do show, que contou ainda com a participação de MC Guimê.

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    Para finalizar o dia, a substituição de Snoop Dog por Planet Hemp foi certeira. Marcelo D2 chegou a fazer piada com o cancelamento do rapper americano. “Sem Snoop e com Bob Marley morto, quem sobrou? Chamaram o Planet Hemp”.  A sequência de clássicos e a homenagem a João Gordo, que subiu ao palco como convidado animaram ainda mais o público. Como não podia faltar, o discurso político estava presente. O vocalista comentou o quadro político do Brasil, questionando “Que dia para o país, a luta pelo poder. Esquerda ou direita, quem vai roubar mais?”.

    + O Lollapalooza em dezessete fotos

    2. E as participações nacionais em atrações estrangeiras

    https://videos.abril.com.br/script/vejasp/id/e632d484b72dda8c1e36f9ba6eed4523?w=590&h=332

    Boa parte do público de Walk the Moon era formada por adolescente. Animados. A surpresa deles foi ver os músicos do projeto Meninos do Morumbi, vestidos com camisetas coloridas, para participar da música Different Collors. Efeito bonito de batuques e percussão para a faixa.

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    Por fim, talvez a parceria mais esperada. O duo queridinho dos fãs de música eletrônica Jack Ü deu a pista meia hora antes do fim de sua apresentação, a qual transformou o gramado do Palco Onix em uma rave. Trechos de Wesley Safadão e Baile de Favela, do MC João, fizeram parte de mashups da dupla. Até que MC Bin Laden entrou em cena: Tá Tranquilo, Tá Favorável, com direito a coreografia, fechando uma festona no palco.

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    Público do Lolla: cada vez mais jovem

    3. Destaque para o Palco Perry

    Era o menor palco, mesmo não sendo o mais distante, a qual acomodou muito bem sua plateia. Direcionado mais para o público da música eletrônica, o local ainda chamou atenção por grandes apresentações, como Karol Conká. Das batidas eletrônicas, os destaques ficaram por conta de Alok, Kaskade, Gramatik e Zedd (o som deste, aliás, vazou por diversas vezes para o palco principal, onde acontecia o show de Florence + The Machine). Certas vezes, era possível ver o público maior ali do que no palco Onix, por exemplo.

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    4. Plateia mais jovem

    Depois de cinco edições, o Lolla pode estar já terminando a transição de público. Diferente dos anos anteriores, especialmente o domingo, em vez de caras barbadas e muitas vezes grisalhas, o público era visivelmente mais jovem, formado por estudantes – e mais diverso também.

    + O estilo dos famosos no Lolla

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    Thaila Ayala curte o festival

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    Por outro lado, houve também pontos negativos…

    1. Compra de fichas

    Uma boa solução encontrada era o pagamento antecipado dos Mangos, porém, poucas pessoas sabiam ou entenderam o funcionamento desta. As filas desorganizadas e sistemas intermitentes deixaram muitos mal-humorados. Outra tentativa foi a tenda com caixas eletrônicos 24 horas. No entanto, a quantidade de pessoas esperando para usá-las causaram tanto desânimo quanto as filas dos caixas de fichas.

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    Eagles of Death Metal: uma das boas opções do line-up

    2. Ambulantes cobrando a mais

    Era para ser uma comodidade para o público. Os vendedores ambulantes estavam presentes durante as principais atrações, facilitando a vida do fã que não precisava se deslocar até os bares (em boa quantidade e filas fluindo bem). Porém, alguns deles chegaram a cobrar a mais pela latinha da cerveja. Triste.

    3. Saída

    Não adianta: o último acorde dado, as luzes acesas e cerca de 60 000 pessoas começam a percorrer pelo Autódromo de Interlagos em busca da saída.  O principal problema como sempre é fora do espaço. Filas desorganizadas para pegar o trem e informações desencontradas fizeram com que muitos jovens que apareceram por lá pela primeira vez batesse cabeça na hora de ir embora.

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