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Quatro perguntas para Diogo Nogueira, que lança disco nesta sexta (18) no Citibank Hall

Aos 34 anos, o carioca Diogo Nogueira lançou, neste mês, o sétimo trabalho de estúdio: Porta-voz da Alegria. Trata-se de um retorno à linha romântica que o sambista com pinta de galã, filho do bamba João Nogueira (1941-2000), adotou desde o início da carreira, há oito anos. A exceção foi o elogiado Bossa Negra, do […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 14h43 - Publicado em 18 set 2015, 13h39
Diogo Nogueira: sambista celebra dez anos de carreira com show gratuito em Itaquera (Divulgação/Divulgação)
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Aos 34 anos, o carioca Diogo Nogueira lançou, neste mês, o sétimo trabalho de estúdio: Porta-voz da Alegria. Trata-se de um retorno à linha romântica que o sambista com pinta de galã, filho do bamba João Nogueira (1941-2000), adotou desde o início da carreira, há oito anos. A exceção foi o elogiado Bossa Negra, do ano passado, feito ao lado do bandolinista Hamilton de Holanda.

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Nesta sexta (18), ele mostra o álbum pela primeira vez em São Paulo. A exibição acontece no Citibank Hall, às 22h30, com ingressos de 80 a 180 reais. Conversei com o cantor, que vai se apresentar ao lado de treze músicos e tocar flugelhorn em certo momento da noite, sobre o novo disco, as críticas à sua voz e a possibilidade de uma sequência para a parceria com Holanda.

O novo trabalho é um retorno ao estilo dos anteriores, mais românticos e de acesso mais fácil do que Bossa Negra (2014), que foi bem recebido e o levou a cantar em palcos europeus. Você chegou a pensar em tentar algo mais experimental na carreira solo ou isso nunca passou pela sua cabeça?

O Bossa Negra foi um trabalho no qual pude tentar mais coisas. Em Porta-voz da Alegria, o intuito era trazer o samba que sempre fiz, com muita alegria, alto astral, em músicas que falam da festa. Estamos vivendo um momento tenso não só no Brasil, mas no mundo todo. Busquei fazer um disco com uma mensagem positiva. Todo mundo é um pouco “porta-voz da alegria” e é preciso que a gente busque a felicidade em cada lugar, em tudo que fazemos.

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Você também se aventurou mais como compositor em Bossa Negra. Por que ainda não assumiu de verdade esse risco nos trabalhos solo?

Em todos os meus CDs sempre gravo músicas minhas [apenas duas, Paixão Além do Querer Na Boutique, entraram em Porta-Voz da Alegria]. Sempre procuro compor algo, mas recebo tanto material bacana, tantas músicas boas, de tantos bambas, que tento equilibrar a escolha do repertório. Mas em um futuro próximo quero fazer um álbum 100% autoral.

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No começo da carreira, alguns críticos reclamaram do seu alcance vocal. Ao longo da sua trajetória, foi possível observar uma evolução nesse quesito. Tendo vendido cerca de 1 milhão de CDs e DVDs, você realmente se importa com o que os críticos dizem?

O artista sempre precisa aprender a lidar com críticas e transformá-las em opiniões construtivas. Tenho muita vontade de aprender cada vez mais, mas acredito que consegui alcançar uma carreira sólida dentro desses oito anos.

É verdade que Bossa Negra 2 já está com o repertório quase fechado? É possível adiantar alguma música que estará presente no trabalho? Quando vocês entram em estúdio para gravá-lo e qual a previsão de lançamento?

O Bossa Negra é uma obra que eu e o Hamilton temos um carinho enorme e com certeza teremos novos capítulos dessa história, mas no momento tanto ele quanto eu estamos focados em nossos trabalhos solo.

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