Duas filhas de B.B. King, Karen Williams e Patty King, disseram à polícia de Las Vegas que o músico, morto aos 89 anos no dia 14 de maio, foi envenenado, de acordo o jornal britânico The Guardian.
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As duas acusam a empresária de King, LaVerne Toney, e seu assistente pessoal, Myron Johnson, de terem apressado sua morte. “Acredito que meu pai foi envenenado e que foram ministradas substâncias estranhas”, disseram elas em depoimentos idênticos à polícia da cidade onde o Rei do Blues morreu na semana passada.
Os depoimentos foram repassados à agência de notícias Associated Press pela advogada das irmãs, Larissa Drohobyczer. Os acusados se recusaram a comentar a denúncia. “Elas vêm nos acusando desde sempre, qual a novidade?”, disse Toney, que trabalhou com King durante 39 anos.
Segundo o Guardian, ela foi nomeada pelo guitarrista como responsável pela execução de seu testamento, cujo espólio que será dividido entre os herdeiros pode chegar a dezenas de milhões de dólares. Johnson estava próximo a King quando ele morreu em casa, sem nenhum familiar por perto.
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O médico legista responsável pelo caso, John Fudenberg, afirmou que uma autópsia foi realizada no último domingo (24) e que os resultados devem chegar em até oito semanas. As investigações, segundo ele, não atrapalharão as homenagens a King marcadas para esta quarta (27) em Memphis, no Tennessee. O enterro está marcado para o próximo sábado (30) na cidade natal do músico, Indianola, no Mississippi.