Próximo da estação Anhangabaú, no Centro, descendo por uma escada na Rua Formosa, está localizado o monumento mais antigo da capital paulista. O Obelisco da Memória, antes conhecido como Obelisco do Piques, se estende no Largo da Memória e preserva uma parte importante da história da cidade.
Utilizado no século 19 como ponto de encontro para viajantes e moradores da região que enchiam os cantis com água da bica ali existente, atualmente o local é parada para trabalhadores e estudantes da área.
Durante a tarde, quem passa vê pessoas sentadas nas escadas do largo, em grupos, almoçando e conversando, com uma viatura da Guarda Civil Metropolitana do outro lado da Rua 7 de Abril. “Pedimos uma melhoria na segurança, inclusive para ter mais iluminação na escadaria que dá acesso para o metrô. Houve também poda nas árvores para melhorar a iluminação dos postes. Mas o grande problema é a questão dos ônibus que estacionam na Rua Coronel Xavier de Toledo, que isolam o local”, conta Fabio Redondo, vice-presidente da Associação Pró-Centro.
Ainda segundo Fabio, a inauguração da Vila Reencontro na proximidade do Largo da Memória também contribuiu com a segurança do lugar, diminuindo as reclamações dos moradores e frequentadores com roubos, furtos e a presença de usuários de droga.
Embora mais seguro, o Obelisco e o Largo da Memória já tiveram dias melhores em relação a limpeza e preservação da estrutura. Os pórticos e azulejos se encontram sujos. E, no Obelisco, ainda é possível ver as manchas das antigas pichações.
“O largo passou por reformas de restauro e limpeza. O primeiro restauro foi feito pelo vereador Gilberto Natalini, quando foi feita a limpeza do monumento e ladrilhos. Recentemente, a Subprefeitura da Sé também fez”, diz Fabio Redondo.
Segundo a Subprefeitura, o monumento é lavado a cada quatro meses, por conta dos protocolos seguidos sobre o manejo e tipo de produto utilizado. Já as varrições são feitas três vezes ao dia e as calçadas lavadas duas vezes na semana.