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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Icônico, Festival da TV Record completa cinquenta anos

A festa foi uma revolução na cena musical do país ao introduzir guitarras nas canções de MPB e consagrar compositores

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 out 2017, 06h00 - Publicado em 27 out 2017, 06h00
Gilberto Gil com Os Mutantes: os primeiros passos da tropicália (Antonio Andrade/Veja SP)
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A noite de 21 de outubro de 1967 foi um marco para a arte nacional. Organizada pela TV Record no Teatro Paramount, onde hoje é o Teatro Renault, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, a terceira edição do Festival da Música Popular Brasileira tornou-se o mais célebre daqueles eventos, comuns nos anos 60 e 70.

O campeão da festa foi Edu Lobo, que defendeu a canção Ponteio ao lado de Marília Medalha. Mas outras apresentações entraram para a história. Tanto Caetano Veloso — que cantou Alegria Alegria com os argentinos do Beat Boys — quanto Gilberto Gil — que tocou com Os Mutantes Domingo no Parque — incluíram a guitarra entre os arranjos e deram início a um dos movimentos mais importantes do cenário musical brasileiro: a tropicália.

Chico Buarque de Hollanda cantando a música _Roda Viva_, com Magro, de barba, e.jpg
Chico e o MPB4: participação com a obra-prima Roda Viva (J. Ferreira da Silva/Veja SP)

Vale lembrar que, poucos meses antes, a cantora Elis Regina havia liderado uma famosa passeata contra a adoção do instrumento. Também um momento curioso ocorreu quando Sérgio Ricardo foi vaiado pelo público ao cantar Beto Bom de Bola. Irritado, ele quebrou seu violão e atirou-o aos insatisfeitos. Acabou sendo desclassificado pela produção.

Participaram ainda do espetáculo Chico Buarque ao lado do MPB4, com Roda Viva, e Roberto Carlos, com Maria, Carnaval e Cinza.

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