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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

Festa de São Vito chega à centésima edição

O evento espera receber até 80 000 pessoas neste ano

Por Carolina Moraes
Atualizado em 5 fev 2020, 14h04 - Publicado em 8 jun 2018, 06h00
Famílias durante a procissão de 1960: clima comunitário (Acervo Pessoal de Flávio Gravina/Veja SP)
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Uma das mais populares e antigas quermesses da capital, a Festa de São Vito chega neste ano à sua centésima edição e vai movimentar o bairro do Brás até 15 de julho. O evento é marca da imigração italiana na cidade e espera receber mais de 80 000 pessoas. A celebração conta com música ao vivo e pratos típicos, como guimirella (churrasco de fígado com folhas de louro), espaguete, penne e ricchitelle, todos preparados pelas famosas “mammas”.

Ela foi idealizada pelos primeiros imigrantes da região de Puglia que chegaram por aqui. Fixados em São Paulo, os italianos começaram a celebrar São Vito, o padroeiro da cidade de Polignano. Desde sua origem, é no primeiro dia da festa que as famílias do bairro fazem uma procissão em homenagem ao santo, que, neste ano, acontece em 17 de junho.

O evento também se tornou importante para a organização da comunidade do Brás. A Associação Beneficente São Vito Mártir surgiu um ano depois da primeira edição da festa e foi a responsável pela construção da igreja local, de um centro social e de uma creche que atende 103 crianças gratuitamente.

O clima comunitário se mantém até hoje. Cerca de 100 voluntários trabalham na organização da quermesse, que ocorre em dois pontos do bairro, sempre aos sábados e domingos, a partir das 19 horas. A cantina, na Rua Fernandes Silva, tem cadeiras numeradas e música ao vivo. Já a praça de alimentação, na Rua Polignano A. Mare, tem mesas e recebe 3 000 pessoas.

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