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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

Dom Paulo Evaristo Arns ganha mostra em sua homenagem

O religioso ficou famoso por defender seminaristas presos pela ditadura e denunciar casos de violação dos direitos humanos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 5 fev 2020, 13h56 - Publicado em 20 jul 2018, 06h00
O religioso aos 18 anos (Jornal O São Paulo/Veja SP)
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Em homenagem a um dos mais prestigiados membros da Igreja Católica brasileira, a exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 Anos começa neste sábado (21) no Centro Cultural Correios, no Vale do Anhangabaú. A mostra contará com mais de 500 itens ligados à vida do religioso, que morreu em 2016, de broncopneumonia, aos 95 anos.

Nascido em 14 de setembro de 1921, em Forquilhinha (SC), Arns ingressou aos 18 anos na ordem franciscana do Seminário São Luís de Tolosa, em Rio Negro (PR).

Sua trajetória mudou de rumo quando ele se tornou arcebispo metropolitano de São Paulo, em 1970. Na época, passou a defender seminaristas presos pela ditadura militar. Um de seus momentos mais marcantes ocorreu em 1975, numa ocasião em que comandou um ato ecumênico que reuniu mais de 8 000 pessoas na Praça da Sé após o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.

Dom Paulo com Jimmy Carter em 1978 – Fonte – Jornal O São Paulo.JPG
Arns com o presidente americano Jimmy Carter (Jornal O São Paulo/Veja SP)

Em 1978, já cardeal, teve um encontro com o então presidente americano Jimmy Carter e o alertou sobre os casos de tortura que aconteciam no país. Criou também o projeto Brasil: Nunca Mais, que resultou na publicação de um livro com relatos sobre episódios de violação dos direitos humanos durante a ditadura. Por organizar ações do tipo e defender o direito dos pobres, acabou ganhando o apelido de Cardeal da Esperança.

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