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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

A história do Café Piu Piu, que comemora 35 anos de atividade

Antes da fama, já serviram mesas por lá a comediante Nany People e o estilista Amir Slama

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 5 fev 2020, 14h08 - Publicado em 18 Maio 2018, 06h00
O local em 1990: shows de bandas famosas (Eduardo Albarello/Veja SP)
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Destino de quem curte “bater cabeça” ao som de rock, o Café Piu Piu acaba de completar 35 anos. Para celebrar a data, uma programação especial será cumprida até o fim de maio. Na sexta (25) sobe ao palco a Rolls Rock, acompanhada de Bruno Sutter, do Massacration, e no sábado (26) se apresentam a Hardstuff, com a participação de Canisso, dos Raimundos, e o guitarrista Marcão, do Charlie Brown Jr.

Na semana seguinte, o local receberá Os Spoilers, que cantam junto a Nasi, vocalista do Ira!, e Rising Power, grupo cover de AC/DC. Comandado por Silvia Galant e seu filho Paulo Lustig, o bar, com 553 metros quadrados e capacidade para 550 pessoas, é um dos points da Rua Treze de Maio, no Bixiga. Além de reservar três dias na semana para o rock, a casa tem noites de flamenco e gafieira.

Por lá passaram nomes como Cauby Peixoto, Johnny Alf, Demônios da Garoa e Ultraje a Rigor. “Uma vez apareceu o Alceu Valença. Ele subiu no palco e cantou blues durante uma hora para poucos privilegiados”, conta Silvia, de 71 anos.

O espaço, onde já funcionou uma oficina mecânica e um teatro, abrigou peças, entre elas Una Serata al Sugo, a estreia da atriz Marisa Orth, em 1983. Lá, o estilista Amir Slama fez bico como garçom e barman. A atriz e comediante Nany People também serviu mesas no fim dos anos 80. Depois, ela começou a realizar apresentações e dublagens. “Dona Silvia me emprestava joias dela, eu fazia um auê”, relembra. “Nasci para a noite no Café Piu Piu.”

O bar terá seu menu renovado até o fim do mês, mas resistirá ao latke, salgado judaico preparado com batata ralada, presente no cardápio desde a abertura da casa.

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