O ator Luciano Quirino, de 54 anos, voltou aos holofotes com a reprise de Laços de Família, no Vale a Pena Ver de Novo. Na novela da Globo, ele ficou conhecido no papel do médico Laerte. Vinte anos depois, ele segue na mesma carreira, mas também divide suas atenções com o setor imobiliário.
Hoje em dia, Luciano é corretor de imóveis e tem uma empresa de empreendimentos imobiliários com seu sobrenome. “Comecei a trabalhar nisso numa época em que o mercado imobiliário estava fervilhando, era interessante. Eu tinha acabado de chegar no Rio e, depois de uma temporada numa peça de teatro, e teatro é uma coisa mais difícil, financeiramente ainda não é tão rentável. Muitas vezes você precisa ter outros recursos para sobreviver com dignidade”, contou em entrevista ao site Notícias da TV.
O ator diz que ficou três anos trabalhando numa imobiliária, de forma paralela ao trabalho artístico. “Era uma coisa que não me atrapalhava, então desenvolvi essa empresa e trabalho até hoje também nisso, tenho mais três colegas que trabalham comigo. Fazemos um trabalho de captação de clientes, empreendimentos, enfim… É uma salvação”.
Quirino contou que negocia imóveis com os colegas que atuam também. “Alguns atores sabem que eu trabalho com isso e muitas vezes não querem ir numa imobiliária, porque são pessoas conhecidas e a abordagem às vezes é constrangedora. Eu também cuido dessa parte dos colegas. Juntei as duas coisas”.
Recentemente, ele relembrou sua participação em Laços de Família com um post no Instagram.
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Volta à televisão
Em 2019, o ator participou do especial de Natal da Globo e da novela Jezabel, da Record. E por sete temporadas, fez parte da série infantil Detetives do Prédio Azul, do Gloob.
Neste ano, um pouco antes de março, Luciano Quirino gravou uma série prevista para 2021, que pode ser transmitida pela TNT ou Warner. Ele conta que deseja voltar à televisão e investir em projetos pessoais.
“Preciso voltar a trabalhar, teatro, cinema e televisão. Tô com muita vontade de fazer teatro e tenho uma série e um filme para estrear. Minha vontade seria trabalhar em projetos que desenvolvo, pessoais, que quero trazer pra discutir. Mas às vezes não é possível, falta um apoio, um patrocínio, as agendas não batem. É tudo muito difícil. Mas quero voltar a trabalhar, fazer novelas, peças. Voltar a ser operário da arte”, contou na entrevista.
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