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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

As novelas mais longas da TV brasileira

Conheça os folhetins que ficaram por mais tempo no ar

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 abr 2017, 15h33

Demorou muito pouco para que as emissoras de televisão brasileiras descobrissem o que seus telespectadores mais gostavam de assistir. Enquanto, em países como os Estados Unidos, o público preferia séries com capítulos independentes entre si, que iam ao ar uma vez por semana, nos países latinos, principalmente no Brasil, eram as novelas diárias que mais faziam a cabeça da população.

Já nos anos 60, as novelas tomaram conta do horário nobre nas principais emissoras do país, e quanto mais o povo comentava, mais as emissoras iam esticando a trama, atitude que se repete até hoje.

Aqui estão as dez novelas produzidas no Brasil com o maior número de capítulos gravados. Entram nessa lista somente novelas exibidas diariamente, e ininterruptamente, sem considerar mudança de temporadas ou troca de elenco, como é relativamente comum hoje em dia. Novelas que mudaram de título e continuaram uma história também não foram incluídas, como a saga Os Mutantes, da Record. Além disso, está fora da lista a novela Chiquititas, do SBT, primeira versão, que teve um total de 807 capítulos, mas passou por interrupções e troca de elenco.

Beto Rockefeller, Os Imigrantes, e mais recentemente Rebelde, também não entram na lista porque tiveram fases e temporadas diferentes.

 

1) Redenção (TV Excelsior) – 1966, 596 capítulos
Francisco Cuoco estrela esta trama, em que um médico chega a uma pequena cidade do interior e desperta o interesse de três mulheres. Mas ele é um homem misterioso, e talvez não seja um médico de verdade.

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(TV Excelsior/Divulgação)
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2.    O Machão (TV Tupi) – 1974, 371 capítulos
Antônio Fagundes foi o astro dessa que é considerada a primeira novela em tom de comédia da TV brasileira. Teve uma refilmagem no ano 2000 na Globo, com o nome de O Cravo e a Rosa.

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(TV Tupi/Divulgação)

 

3. Cúmplices de um Resgate (SBT) – 2015, 357 capítulos
Adaptação de uma novela mexicana no mesmo nome, exibida pelo SBT em 2002.

cumplices
(SBT)
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4) A Grande Mentira (Globo) – 1968, 341 capítulos
Cláudio Marzo e Míriam Persia formam o casal central desta novela, onde ela, pobre, se apaixona por ele, rico, muito a contragosto da mãe do rapaz.

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(Globo/Divulgação)

5) Irmãos Coragem (Globo) – 1970, 328 capítulos
Uma das novelas mais lembradas dos anos 70, conta a história do garimpeiro João Coragem (Tarcísio Meira). Ele encontra um enorme diamante, que lhe é roubado pelo manda chuva da cidade, o coronel Pedro Barros. Seus irmãos o ajudam na dura batalha contra as injustiças do coronel, enquanto ele acaba se apaixonando pela tímida Lara (Gloria Menezes), que na verdade tem tripla personalidade! A novela teve um remake em 1995, bem menos interessante e com metade da duração.

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(Globo/Divulgação)
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6) Simplemente Maria (Tupi) – 1970, 315 capítulos
Yoná Magalhães é Maria, moça simples que trabalha como empregada doméstica, mas acaba engravidando do patrão, que a abandona. Ela cria o filho sozinha e com muita dificuldade.

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(TV Tupi)

7) Carrossel (SBT) – 2012, 310 capítulos
Versão brasileira para a original mexicana que tinha sido exibida por aqui entre 1991 e 1992. É uma novela infantil que teve uma boa audiência, inesperada até pela emissora.

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(SBT/Divulgação)
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8) Mandacaru (Manchete) – 1997, 259 capítulos
Novela fora dos padrões, teve como tema o cangaço e se passa nos anos 30, logo após as mortes de Lampião e Maria Bonita.

mandacaru
(Manchete/Divulgação)

9) O Homem Que Deve Morrer (Globo) – 1971, 258 capítulos
Mediunidade, vingança e romances proibidos são o mote desta trama de Janete Clair, que tem Tarcísio e Glória nos papéis centrais.

homem-que-deve-morrer
(Globo/Divulgação)
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10) Antônio Maria (Tupi) – 1968, 255 capítulos
Essa novela marcou a popularização das histórias, que deixavam de ser dramalhões e começavam a ter personagens do dia a dia, com qualidades e defeitos. Até a linguagem usada era mais informal do que nas produções anteriores. Teve um remake em 1985 na Manchete.

antonio-maria
(Tupi/Divulgação)
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