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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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As “bombas” que já comemos (e ainda estamos vivos para contar)

Mandiopã, Ebicen e outras "iguarias" que faziam a alegria das crianças em décadas passadas

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 3 ago 2017, 15h45
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  • Hoje, tudo faz mal. Não podemos comer carne vermelha porque causa câncer no intestino. Frango, então, é puro hormônio e antibiótico. Ovos aumentam o colesterol. Não, pera. Ovos melhoram o colesterol. Não, pensando bem, eles fazem mesmo mal. Coma então as claras, mas não as gemas. Ou melhor, coma as gemas, mas não as claras. A verdade é que, nessa época de patrulha alimentar, não dá nem pra ser vegano, porque as hortaliças estão cheias de agro-tóxicos!

    Pois bem, se você tem mais de 40 anos, com certeza comeu as maiores barbaridades na sua infância e adolescência, e continua vivo e bem até hoje. Produtos industrializados meios suspeitos ou simplesmente alguma coisa preparada de forma não convencional faziam pairar uma nuvem de desconfiança sobre eles, o que não diminuía o fato de todos serem deliciosos! Relembre algumas dessas deliciosas “bombas” do passado:

     

    Salgadinho à base de fécula de mandioca, é frito em poucos segundos. Colocado no óleo quente, ele “desabrocha” e se torna macio e crocante. Ficou com a fama justa de alimento oleoso (retém o óleo da fritura) e a gente enjoa dele rapidamente. Mas foi um sucesso enorme desde a década de 60, quando foi lançado. Recentemente voltou ao mercado.

    mandiopã
    (Reprodução)

     

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    O “preparado artificial” vinha em diversos sabores, mas sempre com a jarrinha sorridente na embalagem. Foi o substituto do refrigerante para muita gente, quando os produtos gaseificados ainda eram privilégio de uma minoria mais endinheirada.

    kisuco
    (Reprodução)

     

    Apesar de fabricar salgadinhos de diversos sabores, foi com o Ebicen de camarão que a Glico Alimentos ganhou o gosto popular. O produto era vendido com um jingle (“Ebicen é o salgadinho que contém camarão!”). A música grudava na memória mais do que o hálito de camarão que ficava depois de devorarmos um pacote inteiro da “iguaria”.  Hit absoluto das cantinas escolares dos anos 70 e 80.

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    ebicen
    (Reprodução)

     

    Água com corante e açúcar! Os sabores eram praticamente todos iguais, apesar das cores diferentes. Mas ele fez a alegria da criançada das décadas passadas, que queriam o produto principalmente por causa das embalagens, em formatos diversos, incluindo frutas, carros e personagens.

    suco-de-feira
    (Reprodução)
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    A fama que a bala tinha de provocar a morte de crianças por engasgamento era tão grande que, depois de um tempo, o fabricante alterou o formato e o doce passou a vir com um furo no meio para prevenir o problema. Mas, a verdade é que tudo mundo gostava das balas Soft.

    soft
    (Reprodução)

     

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    Não, eles não têm isopor em sua receita (pelo menos, até agora não veio a público nenhuma denúncia mais consistente comprovando a lenda urbana), mas foram apelidados assim por causa da consistência. Existem diversas marcas, sabores e formatos diferentes, nenhum deles é fantasticamente gostoso, mas a gente não consegue parar de comer!

    isopor
    (Reprodução)

     

     

     

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