O produtor de cinema paulista Antonio Polo Galante, conhecido como A.P. Galante, morreu neste domingo (7), aos 89 anos, em Santa Catarina. A família confirmou a informação nesta segunda-feira (8).
Natural de Tanabi, no interior paulista, A.P. Galante passou a atuar como produtor em 1967, quando lançou o sucesso de bilheterias Vidas Nuas, o longa erótico dirigido por Ody Fraga.
Durante sua carreira, ele produziu cerca de 65 títulos do audiovisual brasileiro, entre dramas, pornochanchadas, policiais, entre outros. Galante colaborou com diretores da Boca do Lixo, região no Centro da capital conhecida nas décadas de 60 e 80 como ponto de encontro do audiovisual, incluindo Walter Hugo Khouri.
Com a Galante Produções Cinematográficas, ele se dedicou na produção de pornochanchadas. Em 1998, realizou o último filme, a comédia musical Cinderela Baiana.
Em 2012, o Museu da Imagem e do Som fez uma mostra retrospectiva da carreira de A.P. Galante e exibiu 14 longas raros da Boca do Lixo produzidos por ele.
O MIS publicou um vídeo em memória do produtor nas redes sociais, neste domingo. “Deixou um legado inestimável no cenário cinematográfico nacional […] Sua paixão pelo cinema e seu comprometimento com a arte o levaram a colaborar com renomados diretores e a incentivar novos talentos ao longo de décadas”, relembrou o texto.