Meio bilhão de pessoas ao redor do mundo assistiram ao vivo pela televisão aquele momento histórico. Depois de uma corrida espacial de mais de oito anos, desde que o então presidente Kennedy anunciou que colocaria um homem na Lua até o fim da década, num discurso inflamado em 25 de maio de 1961, os Estados Unidos finalmente chegavam lá, com a missão Apollo 11.
Era 20 de julho de 1969, um domingo. Neil Armstrong foi o primeiro a pisar na Lua, dizendo aquela célebre frase: “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Em seguida, seu colega Edwin Aldrin, o “Buzz”, também colocou os pés no solo seco do nosso satélite natural. Ambos os astronautas falaram por rádio com o presidente Nixon, naquele que é até hoje o telefonema entre pontos mais distantes da história, e ficaram por mais de duas horas em solo lunar, colhendo material para análises.
No Brasil, a aventura foi transmitida ao vivo pela TV Globo, pioneira nas transmissões via satélite em nosso país. Com narração de Hilton Gomes, o evento foi visto naquela noite de domingo e teve uma audiência de 41%. Na semana seguinte, muitas revistas tiveram matérias especiais sobre o acontecimento. A Fatos e Fotos lançou um número especial contando todos os detalhes, e que trazia gratuitamente um disco com a gravação da conversa entre os astronautas e o centro de controle. A revista Manchete fez uma reportagem de mais de cinquena páginas com fotos espetaculares da missão, e a revista O Cruzeiro estampou em letras garrafais “Enfim a Lua”. A VEJA, ainda uma jovem publicação naquela época, também cobriu o evento, na semana anterior e na semana seguinte ao pouso.
Essa foi uma das conquistas da humanidade mais celebradas de todos os tempos, o que nos leva a uma pergunta inevitável: por que não voltamos mais para a Lua? As missões Apollo se encerraram em 1972, com a Apollo 17, e no total, somente doze homens tiveram o privilégio de caminhar em solo lunar. O grande feito é que os computadores que levaram o homem à Lua tinham um poder de processamento ínfimo, comparado às pequenas calculadoras de bolso de hoje. Então, por que hoje em dia, com computadores extremamente mais avançados, não se retoma o projeto? Segundo a NASA, os custos seriam proibitivos, e o risco é muito grande. Além disso, a NASA passou a se dedicar a desenvolver veículos não tripulados para a exploração de todo o sistema solar.
Toda a comunidade científica comemora o dia de hoje por este grande feito. Mas há uma parcela da população que não vê motivos pra comemorar. Eles creem que esse pouso na Lua foi uma farsa armada pelo governo americano, e outros ainda acreditam que o o homem NUNCA tenha pisado lá. Veja os principais argumentos dos teóricos dessa conspiração:
• Nunca se vê uma câmera fotográfica nas fotos. Mesmo em uma imagem na qual Neil Armostrong aparece refletido no capacete de Buzz Aldrin, ele não está com uma câmera. Então, como esta foto foi tirada?
• Há sombras esquisitas nas fotos, umas apontam pra um lado, e outras pra outro lado. Como isso é possível, se teoricamente só existe uma fonte de luz, o Sol?
• Como o módulo lunar, que pesava 15 toneladas, pode ter deixado marcas tão leves no solo lunar, que é todo feito de poeira fina e seca?
• Stanley Kubrick, o diretor de 2001: Uma Odisséia no Espaço, teria sido contratado para dirigir a farsa.
• Os filmes oficiais sumiram. Só resta um vídeo com uma qualidade baixíssima. Tudo que foi filmado pelos astronautas em alta resolução simplesmente desapareceu.
• Como a pegada do astronauta aparece tão nítida, se não há umidade para “moldar” a pegada?
• A Guerra Fria com a União Soviética, e a promessa de Kennedy, que colocaria um homem na Lua até o fim da década, teria feito o governo americano fraudar toda a missão, para mostrar ao mundo que eles conseguiram fazer o que o presidente prometera.
Essas são apenas algumas especulações dessa, que é uma das maiores teorias da conspiração que se tem notícia. Muitas das perguntas foram respondidas por estudiosos, explicando cada fenômeno aparentemente inexplicado, mas algumas ainda permanecem sem um esclarecimento convincente. E você, o que acha? Acredita que estivemos lá, ou que tudo não passa de balela?