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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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Final de ‘Ruptura’: muitas perguntas são respondidas, ufa! (sem spoilers)

Segunda temporada elevou enredo a grandes proporções e criou muitos mistérios; série acaba de ser renovada

Por Mattheus Goto
Atualizado em 27 mar 2025, 21h01 - Publicado em 24 mar 2025, 08h00
Mark S. (Adam Scott) e Helly R. (Britt Lower) na segunda temporada de 'Ruptura'
Mark S. (Adam Scott) e Helly R. (Britt Lower) na segunda temporada de 'Ruptura' (Apple TV+/Divulgação)
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O capítulo final da segunda temporada de Ruptura apresenta (mais) um desfecho de tirar o fôlego. A série de sucesso do Apple TV+, criada por Dan Erickson, consolidou seu estilo e alcançou uma escala épica com a história da revolução dos trabalhadores contra a empresa Lumon, que separa as vidas pessoal e profissional dos funcionários.

Esta leva de episódios trouxe uma série de perguntas: qual é o objetivo da companhia? A Gemma (Dichen Lachman), esposa de Mark (Adam Scott), está viva mesmo? Onde ela está? A Helly (Britt Lower) é confiável? Que informações Irving (John Turturro) sabe? Por que há uma criança, a Senhorita Huang (Sarah Bock), trabalhando? Para que servem as cabras? E por aí vai.

Na primeira temporada, havia uma certa ordem no desenvolvimento do enredo, apesar de todo o mistério. Agora, cada personagem tem seus próprios segredos — uma bem-sucedida expansão do enredo.

Em uma sequência desenfreada de pontos de interrogação, Ruptura corria o risco de se esvaziar para uma típica série feita para fãs criarem teorias da conspiração, ou seja, com mistério atrás de mistério sem um propósito nem uma recompensa, apenas pela audiência.

Com o título “Cold Harbor”, o último e décimo episódio da nova leva, com direção de Ben Stiller, impede que isso aconteça: há respostas para muitas perguntas (ufa!). E mais, acontecimentos epopeicos tomam conta da tela em uma missão decisiva de ultrapassar barreiras humanas, para reafirmar a humanidade rejeitada pela Lumon — a grande crítica-manifesto da série.

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Vale destacar uma cena genial, muito bem resolvida, para uma conversa inimaginável entre dois personagens, com reflexões sobre identidade.

Fotografia, direção de arte, roteiro e performances são alicerces fundamentais para encerrar com louvor este caso extraordinário do audiovisual — e com uma cena que poderia ser um final perfeito para todo o enredo. Mas não para por aí, pois ainda há enigmas e incógnitas no ar e a terceira temporada, recém-anunciada, deve explorá-los.

NOTA: ★★★★★

Publicado em VEJA São Paulo de 28 de março de 2025, edição nº 2937

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