José de Anchieta, jesuíta fundador da cidade de São Paulo, que foi canonizado em 2014, ganhará um filme biográfico, ainda sem data de estreia. Anchieta, 1553 tem o roteiro assinado por Luís Alberto de Abreu e direção de Marcos Jorge (Estômago).
“Quero fazer um épico, com grande produção”, conta Abreu. Em sua trajetória no Brasil, o religioso entrou em conflito com forças portuguesas em defesa dos indígenas, enfrentou uma tuberculose, escreveu a primeira gramática tupi e fundou as duas maiores capitais do país.
Em fase de pré-produção, a equipe consultou biografias e seus escritos, traduzidos do latim, tupi e espanhol. “Se fôssemos usar tudo, daria umas 6 horas”, diz o roteirista. O longa tem consultoria de padre Nilson Marostica, vice-postulador da canonização. “A defesa dos povos originários é um tema fundamental hoje e já era defendido por Anchieta”, ele comenta.
Publicado em VEJA São Paulo de 19 de abril de 2024, edição nº 2889