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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘O Brilho do Diamante Secreto’ desafia limites da tela com história febril

Com grande preocupação estética, filme belga é um deleite visual que se prejudica pela repetição e falta de apego pelos personagens

Por Mattheus Goto
18 jul 2025, 08h00
Mortes absurdas: vilã mascarada Serpentik
Mortes absurdas: vilã mascarada Serpentik (Divulgação/Divulgação)
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É quase parnasiano o estilo de O Brilho do Diamante Secreto. O filme do casal belga Hélène Cattet e Bruno Forzani, recém-lançado no Festival de Berlim, tem uma tremenda valorização da forma e preocupação estética.

Com cores vibrantes e close-ups sensoriais, a experiência é a de um sonho febril. Isso se deve, em grande parte, ao ritmo frenético.

Hospedado em um hotel de luxo na Riviera Francesa, o ex-agente secreto John Diman (Fabio Testi) reconstitui mistérios do passado quando a vizinha de quarto desaparece.

Pouco depois, ela é encontrada morta à beira da praia. Em flashbacks borrados, como se passado e presente ocorressem ao mesmo tempo, vemos John mais novo (Yannick Renier) lidar com dilemas de trabalhar para uma organização criminosa, proteger um alvo rico e se apaixonar por uma colega.

Ao investigar a morte no presente, John suspeita que haja o envolvimento da temível Serpentik, uma mulher enigmática, de muitas faces, que nunca foi desmascarada. A história vira um labirinto dentro de um labirinto — e não para.

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Há uma metalinguagem e um surrealismo simbólico na essência e construção da narrativa. Quando um vestido de festa espelhado vira uma arma mortífera, fica claro o teatro do absurdo. Vira uma carnificina, com mortes sangrentas.

Nesse sentido, o longa faz um belo trabalho de explorar o potencial da sétima arte, homenagear James Bond e o cinema italiano do gênero e até desafiar os limites da tela.

No entanto, é prejudicado pela repetição. Com uma reviravolta dentro da outra e o mesmo padrão estrutural, o espectador se desapega da história e dos personagens e deixa de ter qualquer expectativa (e interesse) pelo final.

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NOTA: ★★★☆☆

Publicado em VEJA São Paulo de 18 de julho de 2025, edição nº 2953

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