✪✪✪ Meu Sangue Ferve por Você, dirigido por Paulo Machline, transporta o espectador para 1979, durante uma turnê de Sidney Magal (Filipe Bragança) em Salvador. Um dos artistas mais populares e celebrados do país, o cantor segue a rotina de shows e compromissos na cidade, que inclui marcar presença em um programa de TV.
Lá, ele conhece Magali West (Giovana Cordeiro), que participava do concurso A Mais Bela da Bahia, e é fisgado por uma paixão avassaladora. Para viver esse amor, Magal precisará superar os empecilhos arquitetados por seu empresário, Jean Pierre (Caco Ciocler), além de conquistar a confiança da família, dos amigos e da própria Magali.
O filme tem ainda Emanuelle Araújo no papel de dona Graça, mãe de Magali, que entrega uma cena especial durante os créditos. Com estreia em 30 de maio, o longa é uma comédia romântica, musical e colorida, construída para que o espectador deixe a sala de cinema com a certeza de que o encontro de Magal e Magali é mesmo uma obra do destino.
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Achou que seu romance com Magali era uma história de cinema?
Eu não achava, eu sentia. Para mim, foi uma surpresa o que aconteceu, muito fulminante. Só que eu vivi intensamente tudo aquilo, como se fosse um romance de cinema. A gente se falava pelo telefone e eu botava músicas no hotel, lá em Salvador, que eu achava que eram a cara dela. Eu ligava para o vizinho dela, que tinha telefone, e dizia: “Chama a Magali que eu quero que ela ouça essa música”. E eu caía em prantos, para variar (risos). Então, era uma coisa meio cinematográfica na minha cabeça.
Como foi sua participação nas escolhas de elenco?
Só queria achar alguém que gostasse daquilo que eu faço para fazer o personagem. O Filipe gostou e aceitou, estava com vontade de fazer. Com a Giovana foi a mesma coisa, tanto que brinco que me apaixonei por ela no filme. Nós fomos gravar uma cena, olhei para ela e vi a Magali. A Giovana é muito parecida com a Magali, elas têm uma coisa em comum. Foi a única exigência que fiz, que nós encontrássemos uma mulher tão bonita quanto a minha.
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Como se preparou para entregar a potência do Magal em cena?
Fiquei muito empolgado, porque o Magal é um grande ícone da música popular brasileira. Todo mundo conhece as músicas dele, todo mundo canta e se diverte cantando. Sabia que seria um desafio, mas fui muito feliz durante todo o processo. Tinha algum domínio do canto graças aos musicais que fiz, então o filme foi uma oportunidade de explorar esse meu lado e de encontrar a voz e os movimentos do Magal.
Publicado em VEJA São Paulo de 17 de maio de 2024, edição nº 2893