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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Drop: Ameaça Anônima’ renova estilo moderninho de suspense e comédia

O diretor Christopher Landon (‘A Morte Te Dá Parabéns’) brinca com sensação de perigo próximo por meio de uma espécie de AirDrop

Por Mattheus Goto
17 abr 2025, 13h00
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Perigo constante: Violet (Meghann Fahy) e Henry (Brandon Sklenar) em 'Drop: Ameaça Anônima' (Universal Studios/Divulgação)
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Um novo medo foi desbloqueado: transferência de mídia e mensagem por proximidade. Por meio do famoso AirDrop ou similares, o assassino pode estar ao seu lado e se comunicar, sem nem você saber quem é. Drop: Ameaça Anônima brinca com a ferramenta e a sensação de perigo próximo.

O diretor Christopher Landon, de A Morte Te Dá Parabéns (2017), lança mais uma obra com sua marca registrada de suspense e comédia. O estilo despojado e moderninho cai muito bem com o cenário pautado pela nova forma de comunicação.

Landon encontra uma maneira de se reinventar e renovar, mantendo a mesma essência, e uma forma inteligente de abranger usuários de Android e iOS na mesma brincadeira, para todos sentirem medo, ao criar um “DigiDrop”.

 

Meghann Fahy, da segunda temporada de The White Lotus (2022), interpreta Violet, mãe e viúva que tenta retomar as rédeas da vida amorosa após ser vítima de abuso do pai do seu filho.

Após muita dificuldade, sai para um primeiro encontro com Henry (Brandon Sklenar, em mais um papel de mocinho), com quem conversa pela internet há três meses. Na mesa de jantar, começa a receber transferências por proximidade com mensagens ameaçadoras, que culminam com a ordem de matar o acompanhante em troca de salvar a vida do filho e da irmã.

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O cineasta desfruta da própria criatividade ao usar o texto modesto da roteirista Jillian Jacobs, que insere situações cômicas e descontraídas em tempos apropriados — por vezes, o famoso “rindo de nervoso”.

Os cenários propostos são tensos de maneira inéditas, em uma grande expressão do potencial do cinema e de Hollywood para além dos pretextos batidos, principalmente em filmes de terror e suspense — já deu da velha história da casa assombrada.

Duro agora vai ser ir a um primeiro encontro sem sentir um gelado na espinha no lugar do frio na barriga.

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NOTA: ★★★★☆

Publicado em VEJA São Paulo de 17 de abril de 2025, edição nº 2940

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