‘Bridget Jones: Louca pelo Garoto’ encerra franquia de maneira graciosa
Renée Zellweger encarna protagonista em fase mais madura, levantando questões sobre amor, família e maturidade

Que ótima forma de terminar uma franquia tão querida do cinema. dirigido por Michael Morris, Bridget Jones: Louca pelo Garoto é um capítulo à altura de seus antecessores, com a alma da personagem divertida e amorosa intacta. Mais de vinte anos se passaram desde o primeiro longa, O Diário de Bridget Jones (2001).
Agora, a protagonista, vivida por Renée Zellweger, enfrenta os questionamentos da idade e precisa conciliar
saúde mental e física com interesses amorosos, enquanto cuida dos dois filhos.
O tom do filme começa bem leve e engraçado, mostrando os apuros (muito reais) para tentar se inserir em um mundo de Tinder e modernidades, como viúva e mãe solo. O galã Roxster (Leo Woodall), bem mais novo que ela, surge para chacoalhar as bases e levantar perguntas sobre relacionamentos.
Mas o drama toma conta quando o filho começa a apresentar sinais melancólicos na escola, com a falta do pai, e o Senhor Wallaker (Chiwetel Ejiofor) se oferece para ajudar a família.
O roteiro levanta argumentos profundos e de grande beleza. Dá uma nostalgia e até uma sensação de saudade.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 14 de fevereiro de 2025, edição nº 2931