‘Branca de Neve’: live-action politicamente correto tem resultado misto
Enquanto Rachel Ziegler entrega uma performance vívida e vibrante, visuais e tons da narrativa ficam confusos

O live-action musical Branca de Neve está dando o que falar desde o anúncio da produção, em 2021, quando foi revelada a protagonista Rachel Ziegler e a intenção de criar uma versão reimaginada e revisada — leia-se, politicamente correta — para os tempos atuais.
Com a estreia nos cinemas, o longa de Marc Webb dividiu ainda mais opiniões. Fato é que o longa reúne boas propostas, como modernizar a história da princesa para uma versão mais feminista e os sete anões para seres mágicos, no intuito de evitar os estigmas a pessoas com nanismo.
Rachel faz uma boa leitura da personagem e carrega o filme com uma performance vívida e vibrante. A modelo e atriz Gal Gadot vive a Rainha Má.
A direção de arte tem aspectos bizarros, para o visual dos duendes, feito com computação gráfica, por exemplo.
O filme se confunde no tom, entre a homenagem ao clássico e os novos ideais, sem personalidade definida.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 28 de março de 2025, edição nº 2937