3 filmes para conhecer Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro em Cannes

O americano Sean Baker foi o grande vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, com o filme Anora, anunciado no sábado (25). O longa conta a história de uma jovem prostituta do Brooklyn, Nova York, que conhece o filho de uma oligarca russa e decide se casar com ele impulsivamente. No entanto, a notícia chega à Rússia e o casamento é ameaçado com a chegada dos sogros aos Estados Unidos.

Separamos três títulos essenciais para conhecer a filmografia do diretor de 53 anos, que já retratou a temática de trabalhadoras do sexo anteriormente em sua carreira. Confira a seguir.

> UMA ESTRANHA AMIZADE (2012)

A aspirante a atriz Jane (Dree Hemingway) vive uma vida instável, pulando de um emprego para o outro e morando junto de dois amigos detestáveis. Em um certo dia, ela conhece Sadie (Besedka Johnson), uma viúva que sonha em viajar a Paris. Nasce uma amizade inesperada entre as duas, em meio a ambiguidades, tensões e rancores. Com a produção, Baker ganhou o Prêmio Robert Altman do Independent Spirit, em 2013. Não está disponível em nenhum streaming.

> TANGERINA (2014)

Todo filmado com um iPhone, o filme aborda a temática da prostituição — também presente em Anora. Após cumprir 28 dias de prisão, a prostituta trans Sin-Dee Rella (Kitana Kiki Rodriguez) encontra-se com a amiga Alexandra (Mya Taylor) na véspera de Natal e descobre que o namorado e cafetão Chester (James Ransone) está traindo-a com uma mulher cisgênero. Então, ela sai furiosa pela vizinhança em busca dos dois. Pode ser assistido no Prime Video.

> PROJETO FLÓRIDA (2017)

Moonee (Brooklynn Prince) é uma menina peralta que mora em um hotel de beira de estrada, nas redondezas dos parques Walt Disney World, em Orlando, Flórida. Com poucos recursos para se divertir, filha de uma mãe solteira e desempregada, ela inventa aventuras com amigos. Quem batalha pela sobrevivência das duas é o gerente Bobby (Willem Dafoe). No papel, Dafoe foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. O filme pode ser visto na Max.

Publicado em VEJA São Paulo de 31 de maio de 2024, edição nº 2895