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Vinho e Algo Mais

Por Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Especialista na bebida, Marcelo Copello foi colunista de Veja Rio. Sua longa trajetória como escritor do tema inclui publicações como a extinta Gazeta Mercantil e livros, entre eles "Vinho e Algo Mais" e "Os Sabores do Douro e do Minho", pelo qual concorreu ao prêmio Jabuti

A garrafa certa para o Dia dos Namorados

Rótulos para brindar um novo amor, quem está só ou lembrar daqueles que deixaram saudade

Por Marcelo Copello
6 jun 2025, 06h00
Brinde com taças de vinhos
Dia dos Namorados: rótulos para celebrar o amor real (Drobotdean/Freepik/Divulgação)
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Todo mundo fala do par perfeito. Do vinho ideal para brindar o amor da vida. Mas e os outros amores? Os improváveis? Os que não deveriam ter acontecido? Os que ainda doem — ou que doem de tão bons?

No Dia dos Namorados, a cidade se enche de jantares com menus fechados, corações de papel e espumantes rosés. Aqui tem casal que se conheceu no trânsito, ex que voltou do nada, affair com hora marcada, amor platônico que resiste há anos em DMs quase silenciosas. Tem até quem esteja apaixonado por alguém que nem sabe disso — ou pior: que sabe e finge não saber.

Para esses amores não óbvios, o vinho também pode não ser óbvio. Para os amores escondidos, um vinho natural — que não quer agradar, que não se filtra, que aceita sua própria turbidez. Afinal, há uma beleza trágica em se viver um romance que não pode aparecer na foto.

Para quem está só, mas bem acompanhado de si, um tinto do Piemonte pode ser boa escolha: introspectivo, vinhos que sabem escutar. Que aquecem a alma em noites longas e que não julgam ninguém por abrir uma garrafa só para um.

Para os que vão brindar com um novo amor, quase acidental — por que não um pinot noir jovem? Fresco, elegante e ousado. Que nem vocês.

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E para aqueles amores que já terminaram, mas insistem em aparecer em sonhos, músicas e cheiros… só há um par possível: um rioja. Vinho envelhecido com nobreza, que carrega o tempo com elegância. Na data especial, esqueça a fórmula. Esqueça o ideal. Celebre o amor real. Com suas camadas, contradições, reencontros, partidas e todos os brindes que não foram feitos à mesa.

Duas garrafas com fundo branco
Sugestão de rótulos (Reprodução/Divulgação)

Champagne Charles Collin Classique Brut. Elaborado com chardonnay e pinot noir, com três anos em sur lie. Dourado claro, perlage pequena e abundante. Aromas fresco e frutado, com notas de maçã, pera, abacaxi, fermento, manteiga, laranja. Paladar leve, de acidez alta, refrescante. R$ 449,90 na Evino.

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Colección de Familia La Mateo D.O.Ca. Rioja 2021. Com tempranillo (70%), garnacha (27%) e graciano (3%), passa catorze meses em barricas novas. Aromas entre frutas vermelhas e muitas especiarias, couro e tabaco. Paladar encorpado, com taninos presentes e boa acidez. R$ 239,90 na Wine.

Publicado em VEJA São Paulo de 6 de junho de 2025, edição nº 2947.

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