Na última terça (15), mais uma loja da Shoestock amanheceu fechada. Desta vez, foi a unidade da Vila Olímpia que encerrou as atividades. Não restam dúvidas: a marca está na corda bamba.
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No fim de julho, o fim da filial da Vila Guilherme surpreendeu a clientela da Zona Norte. A unidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, única fora do estado, baixou as portas no mesmo mês. Há cerca de dez dias foi a vez do e-commerce sair do ar.
Com essas baixas, apenas a matriz em Moema permanece em funcionamento — e, ao que tudo indica, por pouco tempo. Segundo funcionários, que preferiram não se identificar, a equipe já cumpre aviso prévio. Ainda de acordo com vendedores, a loja será fechada quando acabar o estoque (ou até o dia 27 de setembro), encerrando definitivamente a operação da Shoestock.
A assessoria de imprensa não confirmou a informação.
Até a última terça (15), quando VEJA SÃO PAULO esteve no local, restavam poucos sapatos em promoção, todos eles de coleções passadas e, em sua maioria, modelos de festa. Alguns exemplos encontrados durante a vista foram uma sandália cinza escuro com brilho (de R$ 199,90 por R$ 139,90) e uma plataforma marrom (de R$ 259,90 por R$ 79,90).
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Os acessórios da linha de primavera eram vendidos pelos preços cheios. Não havia bolsas.
Cliente antiga da marca, a funcionária pública Maria Célia Salles, de 50 anos, visitou a unidade de Moema na tarde desta terça (15) para aproveitar as ofertas. “Estou muito chateada com a notícia do fechamento”, lamentou. “Será que é pegadinha?”
Apesar das prateleiras desfalcadas, havia variedade de sapatos femininos (de tamanho 34 a 39) e masculinos (com menos opções em número 42). A seção infantil se resumia a uma estante.
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De acordo com matéria do Valor Econômico, a rede sofria com duas lojas deficitárias e queda no tráfego desde o fim do ano passado.
Criada em 1986, em Moema, a Shoestock ficou conhecida por vender sapatos e acessórios da moda a preços atraentes.
(Reportagem de Larissa Faria)