Lima, a capital do Peru, recebe desde o dia 5 de março artistas de doze países para a terceira edição do Latido Americano, festival de arte de rua que leva cor a becos e periferias de um país marcado por fortes contrastes sociais e culturais. O evento vai até este sábado (15).
O Peru guarda diversas semelhanças com o Brasil, principalmente nos aspectos sociais e ambientais. Além de mim, também representam o nosso país os artistas Tinho e Graphis. Dos Estados Unidos, nomes como Pose 2 e Pure, que representam o inicio do grafite norte-americano e a longevidade da arte como estilo de vida, também marcam presença em meio a jovens artistas, guerreiros e vitoriosos, que buscam viver de arte.
No Latido Americano, a nova e a velha escola se encontram e misturam técnicas, revitalizando área com cores alegres, que se comunicam com as pessoas que ali vivem e buscam um respiro de carinho entre as dificuldades cotidianas.
As pinturas dos murais acontecem em duas localidades de áreas repletas de problemas urbanísticos, como violência, drogas e pobreza — o centro de Lima e em San Juan de Miraflores. Um momento raro e histórico.