O aguardado Turma da Mônica — Lições estreia nas salas de cinema em 30 de dezembro. Nesta nova jornada, Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) descobrem o real sentido da palavra amizade em meio a diversas mudanças em sua rotina.
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À Vejinha, o diretor Daniel Rezende (que assinou a mesma função em Turma da Mônica — Laços, o primeiro filme baseado na obra de Mauricio de Sousa) fala sobre o novo desafio em adaptar histórias tão queridas do público brasileiro. “Laços e Lições são muito diferentes. Um é uma aventura e o segundo tem uma premissa linda, mas foi mais complexo encontrarmos o tom do roteiro. Quando entendemos que o caminho era fazer um filme sobre amadurecimento e crescimento — uma vez que as crianças estavam crescendo muito rápido —, o filme começou a se encaixar. isso se refletiu na equipe, no processo e nos atores.”
Sobre o fato de entregar uma trama emocional e densa ao público infantil e adulto, o diretor comenta: “Quando você abre o gibi da Turma da Mônica, encontra diversas histórias. Começa por uma aventura, depois chega a algo superpoético, um conto engraçado… Tudo isso já está no universo Mauricio de Sousa por natureza. Segundo que, desde Laços, eu gosto de tratar criança como um ser até mais sensível e emotivo que o adulto. A criança se emociona, se assusta, ri e se empolga da mesma forma”.
Depois de ter o lançamento adiado devido à pandemia, Rezende, que se considera “um eterno otimista”, afirma que é necessário lidar com as frustrações e, agora, celebra a estreia na telona. “Acho que todo esse período nos fez parar para refletir. Nem todo mundo fez isso, mas muitas pessoas amadureceram seus pensamentos. O roteiro já trazia mensagens sobre crescimento e a vida, mas a pandemia trouxe novas camadas. Turma da Mônica — Lições fala sobre a vontade de estar junto. Torço para que esse seja um filme que faça com que o brasileiro volte aos cinemas e que a história seja uma catarse da união, do abraço. Tanto é que seguramos a estreia porque só o cinema é capaz de trazer a experiência coletiva.”
E, enfatizando o valor de compartilhar emoções, o diretor avisa: “Fique até o fim da sessão, pois há uma cena pós-créditos!”.
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770