‘Turismo Selvagem’: sexo, traição e morte são destaques de nova série
Jenna Coleman e Oliver Jackson-Cohen estrelam produção do Prime Video; trama é recheada de romance e mistério
✪✪✪ Turismo Selvagem, nova minissérie original do Prime Video, estreia nesta sexta (15). A narrativa segue Liv (Jenna Coleman), mulher que se dedica inteiramente ao seu casamento com Will (Oliver Jackson-Cohen).
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Quando eles precisam se mudar para Nova York por questões profissionais, tudo parece uma chance para o relacionamento ficar ainda melhor. Porém, não demora muito para Liv descobrir algo traumático: Will está tendo um caso e tudo indica que pode terminar o casamento.
Só que, em vez de se separar de imediato, Liv planeja uma vingança lenta e poderosa, mesmo com os pedidos de desculpas do marido. Ela não cancela uma viagem dos sonhos que montou ao lado de Will e o casal vai para o Grand Canyon. O desfecho será em Las Vegas, mas muitas surpresas podem acontecer até lá.
Para Will, a viagem deve curar os problemas da relação, mas, para Liv, ela parece o cenário perfeito para possíveis “acidentes” no deserto.
Tons de mistério e romance se entrelaçam com a dinâmica do casal, que ainda tem de lidar com a presença de Cara (Ashley Benson), a amante de Will, que aparece repentinamente no mesmo local da viagem.
Look What You Made Me Do (Taylor’s Version), de Taylor Swift, é a música de abertura da série de suspense britânica – mais um indício de que a produção pode bombar entre o público mais jovem. Serão seis episódios no total.
Confira abaixo a entrevista da Vejinha com So Yong Kim (Lovesong e Roar), diretora de todos os episódios de Turismo Selvagem.
O que pensou sobre Turismo Selvagem em seu primeiro contato com a história?
Quem adaptou a trama foi Marnie Dickens e Elizabeth Kilgarriff. Elas fizeram um ótimo trabalho no sentido de manter a essência do original e uma estrutura intacta para a série. Elas adicionaram elementos muito relevantes para a jornada pessoal de Liv, além da relação dela com Will. Acima da vingança e da raiva, essa é uma série sobre um casal e a dinâmica entre homem e mulher.
Você já dirigiu alguns filmes mais independentes. Como se sente ao comandar uma minissérie exclusiva para o streaming?
Eu me sinto honrada, de verdade, pois pude dirigir todos os episódios da minissérie. E essa experiência me pareceu algo como um longo filme. Foi assim que encarei o desafio: como um filme de seis horas de duração. Foi ótimo.
Jenna Coleman e Oliver Jackson-Cohen estão ótimos nos papéis principais. Como chegou a essas escolhas?
Jenna é super conhecida no Reino Unido e não sabíamos se teria disponibilidade. Mas ela leu o roteiro e adorou o projeto. Tivemos sorte de tê-la, assim como Oliver. Ambos foram indicados para os papéis logo no início.
A propósito, é uma pena que não falarei com eles por conta da paralisação, mas o motivo é legítimo. O que pensa da greve de atores e roteiristas?
É para a causa certa. As negociações para que nossos profissionais sejam recompensados por todo o seu trabalho precisam acontecer. Não sei como eles chegarão a esses termos, mas espero que aconteça logo.
Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2023, edição nº 2859