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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Na contramão de soar antiquado, Top Gun: Maverick traz os anos 80 de volta

Com Tom Cruise, sequência do icônico filme de 1986 resgata o potencial da franquia, ao mesmo tempo que traz frescor à narrativa

Por Barbara Demerov
20 Maio 2022, 06h00
Imagem mostra homem em frente a caça aéreo. Ele está em primeiro plano, vestindo roupa de piloto
Top Gun 2: Tom Cruise retorna ao papel de Maverick. (Paramount Pictures/Divulgação)
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✪✪✪✪ Top Gun: Maverick era um dos filmes mais aguardados de 2020. Finalizado há quase três anos, foi adiado algumas vezes devido à pandemia de Covid-19, mas agora a espera está próximo de acabar: em 26 de maio, a sequência de Top Gun — Ases Indomáveis (1986) estreia nos cinemas.

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Tom Cruise retorna ao papel de Pete “Maverick” Mitchell, um dos principais pilotos da marinha — tão icônico quanto seu Ethan Hunt de Missão: Impossível. e, apesar de a história possuir claras referências ao original, a sensação é a de que Cruise (que também produz) foi capaz de extrair todo o potencial de Top Gun para incluí-lo na sociedade moderna com frescor.

Mas a novidade que o longa pode trazer para novas gerações não se repete na tela: Maverick, piloto com mais de trinta anos de serviço, luta contra a tecnologia do mundo contemporâneo, onde caças de inteligência artificial ameaçam empregos. Quando é incumbido de ensinar jovens alunos do programa Top Gun, ele enfrenta o passado ao se reencontrar com rooster (Miles Teller), filho de seu finado amigo Goose (Anthony Edwards).

Enquanto prova que ainda tem algo a oferecer para seus superiores, Maverick também lida com um interesse amoroso: Penny (Jennifer Connelly). Entre algumas sequências reais de aviação e clichês do gênero, tudo está em perfeito equilíbrio. Sem soar antiquado, Top Gun: Maverick faz parecer que os anos 80 estão de volta.

Cruise e seu elenco realmente pilotam algumas naves e trazem consigo a adrenalina necessária para um filme de ação de grande porte. Com a direção de Joseph Kosinski, está tudo em seu lugar: a emoção de Maverick ao se ver de volta a um lugar que o marcou, os aprendizados de rooster e seus colegas, as músicas (incluindo a clássica Danger Zone), os sentimentos à flor da pele e o próprio amadurecimento do protagonista à frente de uma missão que pode ditar seu futuro, tanto pessoal quanto profissionalmente

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Publicado em VEJA São Paulo de 25 de maio de 2022, edição nº 2790

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