✪✪✪ A animação Tarsilinha, dirigida por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, está em cartaz nos cinemas. A protagonista-título é uma garota de 8 anos que embarca em uma jornada para recuperar as lembranças de sua mãe, que foram roubadas pela Cigarra. Para isso, precisa encontrar objetos especiais de uma caixa que pertence a ela.
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A jovem protagonista precisará de coragem para enfrentar seus medos e superar desafios inesperados. Personagens como a Cuca, o sapo e até mesmo o saci-Pererê cruzam seu caminho, enquanto o pano de fundo visual é preenchido pelas formas e cores da artista Tarsila do Amaral, a mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro.
À Vejinha, os diretores falam sobre a abordagem do longa, uma vez que não é uma biografia, e sim uma história inspirada em suas principais obras.
“Queríamos fazer entretenimento com bastante conteúdo. No Brasil, existe certo preconceito com entretenimento educativo, como se fosse uma coisa chata. Com Peixonauta e O Show da Luna! (outros trabalhos da dupla) nós sempre fazemos pensando que a animação precisa ser agradável de assistir. Com Tarsilinha, eliminamos de cara a possibilidade de um filme histórico, biográfico. A ideia era fazer uma aventura com envolvimento emocional”, diz Mistrorigo.
“O segundo pilar é o tema da memória. Principalmente dentro do contexto do modernismo e do contexto atual, da importância da nossa história. A memória está ligada à nossa cultura, que está sofrendo bastante atualmente”, completa Celia.
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Publicado em VEJA São Paulo de 23 de março de 2022, edição nº 2781