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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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‘Pluft, o Fantasminha’, história encenada desde 1955, chega às telonas

Primeira adaptação cinematográfica da peça homônima da dramaturga Maria Clara Machado estreia com Fabiula Nascimento e Arthur Aguiar no elenco

Por Júlia Rodrigues
22 jul 2022, 06h00
Imagem mostra menina com vestido vermelho em frente a fantasma
Nicolas Cruz e Lola Belli: superar os próprios medos. (Globo Filmes/Divulgação)
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‘Pluft, o Fantasminha’ é a primeira adaptação cinematográfica da peça homônima da dramaturga Maria Clara Machado (1921-2001) e acaba de chegar aos cinemas.

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Desde 1955, quando foi encenado pela primeira vez, na escola de teatro O Tablado, que ela mesma fundou no Rio de Janeiro anos antes, o clássico infantil sobre a amizade entre uma menina, Maribel, e um fantasma que tem medo de gente, Pluft (vividos no longa por Lola Belli e Nicolas Cruz), já foi montado várias vezes em cidades do Brasil e em outros países, e virou até livro.

A demora para o lançamento do filme vem, justamente, das exigências necessárias da sobrinha e detentora dos direitos autorais das obras de Maria Clara, Cacá Mourthé. A atriz, que já viveu quase todos os personagens da trama no teatro, assina o roteiro com José Lavigne, outro parceiro que trabalhou com a dramaturga durante vários anos — e vive, no longa, o Tio Gerúndio, tio fantasma de Pluft.

A solução encontrada pela diretora Rosane Svartman para levar a magia do espetáculo às telonas foi utilizar uma piscina de 7 metros de profundidade para as cenas com os seres sobrenaturais. As filmagens subaquáticas possibilitaram uma fluidez mais crível e mágica dos personagens fantasmas sem que houvesse uso de computação pesada.

Feito em 3D, o filme também se destaca por contar com pessoal e equipamentos 100% brasileiros. A história sobre amizade e amadurecimento ainda traz nomes como Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré e Arthur Aguiar.

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Publicado em VEJA São Paulo de 27 de julho de 2022, edição nº 2799

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