Avatar do usuário logado
OLÁ,
Imagem Blog

Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Aqui você encontra críticas, entrevistas e as principais novidades sobre o mundo do cinema e do streaming

Lázaro Ramos sobre tema de Medida Provisória: “É uma panela de pressão que ferve há tempos”

Com Taís Araújo, Alfred Enoch, Seu Jorge, Renata Sorrah e Emicida no elenco, longa está nos cinemas

Por Barbara Demerov
Atualizado em 14 abr 2022, 16h18 - Publicado em 14 abr 2022, 06h00
Imagem mostra homem e mulher abraçados, sentados em uma mesa com um copo de cerveja
Alfred Enoch e Taís Araújo em Medida Provisória, distopia brasileira. (Crédito/Divulgação)
Continua após publicidade

Medida Provisória, filme dirigido por Lázaro Ramos e estrelado por Alfred Enoch, Taís Araújo, Seu Jorge, Renata Sorrah, Adriana Esteves e Emicida, está em cartaz nos cinemas. A adaptação de Namíbia, Não!, peça de Aldri Anunciação que Ramos também dirigiu no teatro em 2011, apresenta um cenário distópico em que o governo brasileiro decreta uma lei que obriga cidadãos negros a voltar à África, com a justificativa questionável de reparar os tempos de escravidão.

+ Maria Fernanda Cândido sobre a fama de Harry Potter: “Só agora entendi a dimensão”

Na trama, o advogado Antônio (Enoch), sua companheira, a médica Capitu (Taís), e seu primo, o jornalista André (Seu Jorge), decidem resistir e participam de um movimento que luta pelo direito de permanecerem em seu país de origem.

À Vejinha, Ramos e Taís, casados na vida real, contam mais detalhes sobre como foi trabalhar juntos novamente. “Como em todas as experiências, é um lugar especial. É bom ser dirigida por ele. Me sinto confortável e segura”, diz a atriz. “E é um lugar de rápido entendimento. Conquistamos isso. Às vezes, quem está assistindo acha que estamos em um debate complexo, mas não. Trabalhar junto é algo fácil e precioso. Sem falar da admiração que temos um pelo outro. Quando eu olho para a Taís, vejo qualidades que gostaria de ter como ator”, completa Ramos.

Sobre a temática do longa, que foi lançado poucos meses após Marighella, de seu amigo Wagner Moura, o diretor reflete: “Eu acho que o nosso cinema reflete a necessidade do nosso tempo. O lançamento de ambos os filmes foi uma feliz coincidência, porque precisamos debater esses assuntos. É uma panela de pressão que ferve há um bom tempo. Essa é uma chance para nós, artistas, escutarmos o eco do nosso tempo e criar algo a partir disso. Mas confesso que não queria fazer esse tipo de filme. Queria que o nosso tempo fosse outro”.

Sobre projetos futuros em conjunto, Taís comenta: “Estamos em casas diferentes. Eu na Globo e ele no Amazon Prime Video. Mas queremos trabalhar novamente no ano que vem, no teatro. Agora, no audiovisual, ainda vai demorar alguns anos”.

Continua após a publicidade

+Assine a Vejinha a partir de 12,90. 

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de abril de 2022, edição nº 2785

Publicidade