✪✪✪ Eleita, série brasileira do Amazon Prime Video, estreia nesta sexta (7), em pleno mês de eleições.
Com protagonismo de Clarice Falcão, a narrativa trata de política sem deixar o humor de lado e apresenta Fefê, influenciadora que “brinca” de se candidatar a governadora do Rio de Janeiro. Mas, para sua surpresa, o povo realmente a elege para o cargo. À Vejinha, Clarice fala sobre seu novo projeto.
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A realidade da série é distópica, mas você sente que há um quê de realidade nela?
Eu e Célio Porto começamos a escrever Eleita antes das eleições de 2018. Pensávamos que era uma história sobre um futuro próximo, mas a realidade foi nos alcançando de forma assustadora. Por outro lado, gostaria que todos olhassem para a política, mesmo que por vinte minutos, com leveza. Quem conseguir, é claro.
Pensa que o momento no qual a série é lançada é positivo para que alcance mais pessoas?
Eu gostaria em todos os sentidos que não tivéssemos um segundo turno. Queria que as coisas estivessem mais leves. Mas acho que a série pode trazer uma espécie de alívio cômico para quem se interessar.
O que acha que falta na política brasileira atual?
Empatia. A política se tornou um lugar de vaidade. Idealmente, a pessoa que foi eleita pelo povo tem de deixá-la de lado e pensar no coletivo. A Fefê é uma personagem que vai de acordo com o que é bom para ela, por exemplo. Mas nós, eleitores, também precisamos deixar o ódio e o rancor de lado. Espero que a série passe essa mensagem.
O que diria a alguém como a Fefê?
Que crescer dói. Mas é uma dor boa, que nos deixa orgulhosos. E também diria que é importante olhar para o lado, para aqueles que mais precisam de ajuda.
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Publicado em VEJA São Paulo de 12 de outubro de 2022, edição nº 2810